A Eneva (ENEV3) apresentou resultados financeiros do terceiro trimestre de 2023 positivos na visão do BTG Pactual. O banco reiterou recomendação de compra para a companhia, com preço-alvo de R$ 17,00.
Quanto aos dados, o EBITDA (lucro antes juros) ajustado de R$ 1,01 bilhão chamou atenção do BTG. O dado representa um aumento significativo de 37% em relação ao ano anterior.
“Os resultados positivos foram impulsionados por diversos fatores, incluindo o desempenho superior nas operações de exploração e produção, graças a uma redução nas despesas operacionais. Além disso, a disponibilidade e o despacho de energia na usina Jaguatirica II aumentaram consideravelmente em comparação com o mesmo período do ano anterior, contribuindo para o crescimento do EBITDA”, comentou o banco.
No entanto, as despesas financeiras líquidas da empresa foram impactadas por despesas relacionadas ao refinanciamento da CELSE e perdas não monetárias devido ao encerramento de um swap decorrente de um pré-pagamento de debêntures.
Mesmo assim, as despesas financeiras líquidas ficaram abaixo das estimativas do BTG Pactual.
Apesar de um lucro líquido menor do que o esperado, devido a despesas e perdas não recorrentes, a empresa está focada em iniciativas para reduzir sua alavancagem, incluindo desinvestimento em usinas solares, otimização de custos e busca por oportunidades de monetização de gás.
Em particular, a Eneva firmou uma parceria estratégica com a Virtu GNL e Scania para implementar o primeiro corredor logístico no Brasil voltado para o abastecimento de caminhões movidos a GNL. Essa parceria visa explorar novas oportunidades de monetização de gás e reforçar a posição da Eneva no mercado de energia.
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