A Eneva registrou no 2T20 um lucro líquido de R$ 85,8 milhões, que se compara a R$ 15,8 milhões do 2T19, acumulando no 1S20 um lucro líquido de R$ 265,5 milhões, com crescimento de 82,4% em relação a igual semestre do ano anterior, explicado por maiores receitas, pelo incremento da geração operacional de caixa medida pelo EBITDA e melhora do resultado financeiro líquido devido às menores despesas com encargos de dívida.

Cotada a R$ 49,31/ação (valor de mercado de R$ 15,6 bilhões) a ação ENEV3 registra alta de 12,9% este ano.

Destaques do 2T20

• Conforme esperado, usinas de geração ficaram fora da ordem de mérito de despacho no trimestre. A receita operacional líquida caiu 6,7% para R$ 518,7 milhões. O EBITDA ajustado somou R$ 279,2 milhões (-2% versus o 2T19), mesmo no contexto da pandemia. A margem EBITDA ajustada atingiu 53,8%, um aumento de 2,6 p.p. em relação ao 2T19;

• Ao final de junho a dívida líquida da companhia somava R$ 4,5 bilhões e a alavancagem (dívida líquida/EBITDA últimos 12 meses) manteve-se estável em 2,8x;

• Destaque para o fortalecimento da posição de liquidez da companhia com a captação de R$ 1,15 bilhão, sendo R$ 500 milhões de curto prazo e R$ 650 milhões de longo prazo. Ao final do 2T20 sua posição de caixa e equivalentes era de R$ 2,4 bilhões;

• A companhia concluiu os poços de desenvolvimento dos campos de Azulão e Gavião Preto, sendo finalizado o desenvolvimento programado de Gavião Branco. Apesar das paradas pontuais ocorridas nas obras, os projetos Parnaíba V, Azulão e Jaguatirica seguem avançando.

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