Pouco antes do pregão, a empresa informou que vai realizar o pagamento antecipado de US$ 5 bilhões, referente a linhas de crédito rotativo que foram sacadas em março de 2020, como precaução para a crise que ali estava começando.
A Vale irá pagar US$ 2 bilhões que venceriam em junho de 2022 e US$ 3 bilhões em dezembro de 2024.
Está é uma boa notícia, indicando que a empresa retomou sua geração de caixa normal. Somase a este pré-pagamento a retomada na distribuição de dividendos, como evidência do bom nível de geração da empresa.
Em junho de 2020, a dívida líquida da Vale (incluindo arrendamentos) era de US$ 6,3 bilhões, 2,4% menor que no trimestre anterior e 45,1% abaixo do 2T19. A relação dívida líquida/EBITDA no 2T20 era de 0,3x, vindo também de 0,3x no trimestre anterior e 0,9x no 2T19.
Nos últimos doze meses, VALE3 subiu 27,6%, enquanto o Ibovespa teve uma desvalorização de 3,1%. A cotação desta ação no último pregão (R$ 61,91) estava 3,1% abaixo da máxima alcançada neste ano e 90,8% acima da mínima.