Ao contrário de outras muitas empresas, a Petz conseguiu melhorar sua performance durante a pandemia, tanto pela qualidade de seu business (e-commerce bem desenvolvido e lojas com produtos atrativos, posicionadas em locais relevantes), quanto pela mudança de hábito da população, que ficando mais em casa passou a ficar mais tempo com seus pets e consequentemente comprar mais acessórios e petiscos que antes não adquiriam, além dos casos de pessoas que obtiveram um animal de estimação durante a pandemia simplesmente para as fazer companhia, o que também ajudou a impulsionar as vendas da Petz.

A empresa obteve sucesso em sua oferta de ações, que ocorreu no ano passado, movimentando R$ 3 bilhões. Capitalizada, conseguiu dar sequência a sua estratégia de expansão.

Para este ano, o plano da empresa é inaugurar mais de 30 lojas, quebrando assim o recorde de 28 lojas no ano passado; conforme afirmou o diretor-presidente da companhia, Sergio Zimerman. Vale ressaltar que em 2018, a empresa tinha 79 lojas, número que alcançou 133 no ano passado – hoje já são 136 unidades.

Zimerman classificou esses novos pontos de venda como um dos pilares de expansão do grupo. Para conseguir avançar no Brasil, com economia e demografia tão díspares, e entrar em mercados “não endereçáveis”, a empresa começou a estudar modelos de parcerias. Impacto: Positivo. A Petz teve um IPO de sucesso e desde então vem apresentando boa performance com seus papéis. A companhia reportou bons resultados referentes ao 3T20, que comprovaram a força de vendas que a empresa obteve durante a pandemia, além de um forte avanço do e-commerce que se manteve com a reabertura gradual das lojas físicas. Para esse ano, a empresa pretende dar sequência ao seu plano de expansão, abrindo novas 30 lojas.

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