A empresa informou que comprou 30% de participação nos blocos terrestres PAR-T-196, PAR-T-215, PAR-T-86 e PAR-T-99 na Bacia do Paraná, no âmbito do 2º Ciclo da Oferta Permanente realizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Um consórcio operado pela Eneva será sócio do empreendimento com 70%.

O valor a ser pago como bônus de assinatura para estes blocos é de R$ 2,1 milhões, com a parte da Enauta chegando a R$ 633 mil líquidos. A previsão para os investimentos em atividades exploratórias é de R$ 45,3 milhões.

Em caso de descoberta, o consórcio pretende conjugar o gás com a produção de energia, com a facilidade do mercado consumidor estar próximo.

Esta aquisição é positiva para a empresa, permitindo a diversificação da sua base, que é concentrada no mar. Além disso, estes blocos têm baixos custos de aquisição e investimentos, além do parceiro ser do setor de energia elétrica facilitando os projetos de uso do gás que pode ser descoberto.

Vale lembrar que a Enauta tem dois ativos em operação, Manati (gás) e Atlanta (petróleo). Em agosto/2020, a empresa informou que vendeu sua participação de 45% no Campo de Manati para a Gas Bridge S/A. O valor da operação é de R$ 560 milhões, incluindo o fundo de abandono, caso sejam superadas determinadas condições contratuais. Em Atlanta, a empresa está avaliando se assume a participação da Barra Energia, que anunciou sua saída irrevogável do projeto, ou procede o abandono conjunto.

Em 2020, ENAT3 caiu 24,4% e o Ibovespa teve uma desvalorização de 1,6%. A cotação desta ação (R$ 10,71) estava 35,2% abaixo da máxima alcançada em 2020 e 100,4% acima da mínima.

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