A empresa divulgou esta manhã outro bom resultado, com forte crescimento nas receitas, nas margens e no lucro líquido; seja na comparação com o trimestre anterior ou com o 3T19. Este resultado foi consequência da retomada dos negócios em todas as áreas de atuação da empresa, além do controle de custos e despesas.
O lucro líquido da Weg no 3T20 foi de R$ 644 milhões (R$ 0,31 por ação), 54,0% maior que no mesmo período do ano passado e 25,2% acima do 2T20.
A receita no 3T20 ficou 43,3% acima do mesmo período do ano passado e 18,1%, por conta da melhoria na demanda do mercado interno, onde o volume vendido aumentou 51,3% em relação ao 3T19.
O bom desempenho das vendas no Brasil pode ser creditado à retomada na demanda dos equipamentos de ciclo curto. No exterior, a retomada nas vendas tem sido menos vigorosa, mas se mantém constante desde os piores meses da pandemia (abril e maio).
No 3T20, a margem bruta ficou 1,5 ponto acimado do 3T19, devido ao aumento da produção, mesmo com as pressões de custos dadas pela variação cambial. Os ajustes operacionais compensaram as questões do câmbio e também a elevação nas cotações em dólares do cobre; que subiu 21,6% no trimestre e 12,3% em doze meses.
O EBITDA do 3T20 (R$ 935 milhões) ficou 61,5% acima do ano passado, em consequência da redução dos custos e despesas, além de melhores margens em operações de ciclo longo e no exterior.
O resultado financeiro no 3T20 foi negativo em R$ 32 milhões, pior que a despesa financeira líquida de R$ 15 milhões no 3T19. Isso ocorreu pela menor receita financeira, dada pela redução dos juros.
A situação financeira da Weg continua excelente. Em setembro/20, a empresa tinha um volume de disponibilidades + aplicações financeiras de R$ 4,2 bilhões, que aumentou 12,7% em doze meses. A redução expressiva da dívida (33,3% em doze meses) levou ao fortíssimo aumento do caixa líquido; que cresceu 198,4% em relação ao 3T19 e chegou a R$ 2,2 bilhões ao final do 3T20.
Nos últimos doze meses, WEGE3 subiu 246,0%, enquanto o Ibovespa caiu 2,7%. A cotação desta ação no último pregão (R$ 83,55) estava 0,5% abaixo da máxima alcançada neste ano e 234,1% acima da mínima.