Após o fechamento do mercado, a empresa comunicou que vai realizar sua terceira emissão de debêntures não conversíveis em ações no valor de R$ 800 milhões. As debêntures serão vinculadas a certificados de recebíveis do agronegócio de emissão da Virgo Companhia de Securitização.

Segundo a Vibra (nova marca da Petrobras Distribuidora), os recursos serão usados para a otimização de sua estrutura de capital; mas a empresa não informou a remuneração e os prazos dos títulos.

A dívida líquida da Vibra ao final do 2T21 era de R$ 6,6 bilhões, 102,1% maior que no 2T20 e 29,2% acima do 1T21. A relação dívida líquida/EBITDA no 2T21 foi de 1,4x, vindo de 1,2x no trimestre anterior e 1,0x no 2T20. O endividamento da Vibra tinha no 2T21 um custo médio de 5,5% ao ano e prazo de 3,5 anos.

Nossa recomendação para as ações da Vibra é de Compra com Preço Justo de R$ 35,50 (potencial de alta em 31%). Este ano, BRDT3 subiu 31,3% e o Ibovespa teve uma valorização de 1,4%. Esta ação estava cotada no último pregão (R$ 27,12), 9,4% abaixo da máxima alcançada em doze meses e 59,7% acima da mínima deste período.

GUIDE INVESTIMENTOS: Vibra Energia (BRDT3) comunica joint venture de comercialização de etanol com Copersucar

A Vibra Energia, ex-BR Distribuidora, informou ter celebrado com a Copersucar, documentos vinculantes com o objetivo de criação de uma Joint Venture que atuará como Empresa Comercializadora de Etanol (ECE), ela contará com estrutura de gestão independente e governança corporativa própria. A operação foi aprovada pelo Conselho de Administração em 27 de agosto de 2021; e não está sujeita às regras contidas no artigo 256 da Lei das Sociedades por Ações.

A Vibra irá adquirir da Copersucar ações representativas de 49,99% do capital social da ECE pelo valor de R$ 4,999 milhões, mantendo a Copersucar participação de 50,01%, em uma sociedade que será constituída com capital social de R$ 10 milhões de reais, por determinação regulatória.

A ex-BR Distribuidora tem a capacidade para movimentar entre 6 e 6,5 bilhões de litros de etanol, em sua atividade de distribuição. Já a Copersucar é uma sociedade responsável por comercializar entre 4,5 e 5 bilhões de litros de etanol produzidos pelas usinas vinculadas à Cooperativa de Produtores de Cana-de-Açúcar, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo.

A JV passará a ser a responsável por adquirir o volume demandado pela Vibra, bem como por escoar a produção das usinas da Cooperativa.

“Com isto, entendemos que os volumes totais de comercialização esperados para a JV a tornarão a maior comercializadora de etanol do Brasil e uma das maiores do mundo”, afirmou a Vibra em comunicado.

Impacto: Positivo. Vemos a criação da JV com bons olhos, pelo potencial sinérgico que deve ser criado, por meio de ganhos com escala; e melhores controles operacionais, maior capacidade de carregos de estoque.

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