Lugar de mulher é onde ela quiser.

Essa frase pode ser encontrada, ouvida, lida em diversos lugares, momentos, e tempos da história recente.

Até há pouco tempo era somente em algum lugar de dentro de casa.

Na nossa conversa de hoje, aproveito para mostrar que estamos onde quisermos. E, cada vez mais, recuperando uma injustiça histórica para as mulheres negras.

Em Porto Alegre (de onde eu escrevo), o vereador mais votado no pleito de ontem é uma mulher negra: Karen Santos (PSOL).

Na capital gaúcha, dos 36 vereados eleitos, 11 são mulheres, frente a cinco do atual mandato. Cinco delas são negras. Enquanto hoje, são somente duas na câmara de vereadores.

Mas este texto não é sobre o resultado das eleições. É para chamar atenção para uma rede de mulheres negras: o Pretalab – uma de nossas parcerias.

Resultado de um estudo sobre a pertinência de incluir mais mulheres negras na cenário de inovação e tecnologia, o Pretalab nasceu em 2017 a partir de entrevistas, vídeos e a levantamento de dados que mostrou ser urgente a discussão sobre raça e gênero no setor de tecnologia no Brasil.

E também mostrou a força da mulher negra. A partir da criação de uma página na Internet, passou a reunir o cadastro de profissionais atuantes em ambientes de inovação, áreas e negócios de tecnologia, que pode ser conferido em Pretalab – Perfis.

Esse trabalho foi realizado e é mantido pelo Olabi, um lugar, um conjunto de ferramentas e um sistema para democratizar a produção de tecnologia em busca de um mundo socialmente mais justo.

Quem nos contou um pouco mais sobre a história do Pretalab foi a Larissa Brispo, uma das participantes desse trabalho. Confira a entrevista que publicamos na sessão Com Elas.

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