De acordo com o blog de Renata Agostini, no jornal O Globo, o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estaria com um acordo para aumentar o poder da União no conselho de administração da Eletrobras (ELET3)(ELET6) “80% resolvido”.

O Supremo Tribunal Federal (STF) havia sido acionado pela Advocacia-Geral da União (AGU) sobre o assunto e o ministro Nunes Marques prorrogou para julho o prazo final para que a cúpula da ex-estatal e o governo federal se entendam.

A empresa havia sugerido que o número de membros do colegiado saísse de nove para onze, com os dois assentos adicionais destinados para a administração federal. Assim, o conselho de administração passaria a ser formado por três indicados do governo federal e oito pelos demais acionistas.

O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não concordou e queria aumentar suas indicações sem aumentar o conselho de administração, e, assim, não diluiria o seu poder no colegiado. 

A União detém cerca de 40% das ações da Eletrobras, e, após a privatização, ficou com apenas uma vaga no conselho de administração, em observância a regra criada pela lei da desestatização para impedir que a empresa tivesse um controlador definido e virasse uma corporação.

Pela lei, nenhum acionista pode ter mais de 10% dos votos.

Agora, uma solução intermediária seria a Eletrobras ter um conselho de administração com dez assentos e três deles seriam do governo federal. 

As conversas poderiam, ainda, de acordo com Agostini, abrir espaço ainda para a entrada já neste ano de valores devidos pela empresa à União, dinheiro a ser aportado nas contas de luz. Outro ponto que dificultava uma resolução final era o destino da fatia da Eletrobras na Eletronuclear.

Um auxiliar do presidente da República compartilhou a jornalista que existe a expectativa de que, até maio, um anúncio possa ser feito.

As informações são do blog da colunista Renata Agostini, do jornal O Globo.

 

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