Neste domingo, os argentinos escolhem seu novo presidente, com Sergio Massa e Javier Milei no segundo turno. Ambos têm apoio limitado, enfrentando uma economia em crise com hiperinflação e alto índice de pobreza.
Para investidores brasileiros, algumas empresas podem ser afetadas pelas condições argentinas. Como por exemplo, CVC (CVCB3), Ambev (ABEV3), e Minerva (BEEF3), Usiminas (USIM5) e Marcopolo (POMO4), pois possuem receitas entre 15% a 5% na Argentina. Analistas ressaltam que a crise na Argentina pode impactar empresas exportadoras brasileiras, como JBS (JBSS3) e BRF (BRFS3), devido à possível redução na demanda e flutuações cambiais.
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Impactos das eleições na Argentina
Conforme Marcelo Boragini, especialista em renda variável da Davos Investimentos, afirma que embora a Argentina seja o terceiro maior destino das exportações brasileiras, representando 4% da pauta exportadora, o impacto nas empresas brasileiras não deve ser determinante. Além disso, destaca que a relação comercial, especialmente entre estados brasileiros e argentinos, envolve produtos agropecuários.
Por outro ladro, Ricardo Schweitzer, analista independente, alerta para as dificuldades contábeis em meio à hiperinflação argentina. Dessa forma, levando os resultados financeiros das empresas com operações no país ao cenário cada vez mais desafiador.
Portanto, embora o risco de incerteza venha a crescer após as eleições na Argentina o consenso do mercado aconselha analisar além do impacto imediato. Ou seja, considerando a rentabilidade, a capacidade de enfrentar desempenhos mais fracos e as estratégias adotadas pelas empresas para mitigar esses impactos.
Assim, apesar dos desafios, a economia brasileira, com sua diversificação geográfica, está em posição de enfrentar as incertezas provenientes da situação argentina. Confira no Clube Acionista as empresas mais recomendadas conforme o consenso do mercado e alinhadas ao cenário atual.
Fonte: Reuters
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