Para os analistas da Guide, o cenário macroeconômico atual apresenta desafios significativos tanto no âmbito interno quanto externo, e isso os levou a ajustar as projeções. Eles destacam no relatório que o aumento dos rendimentos das Notas do Tesouro Nacional série B (NTNB), que atingiram cerca de 6,2% em maio de 2024, “pode resultar no fechamento dos spreads de dividend yield de alguns segmentos dos fundos imobiliários”.
Além disso, os analistas destacam que as mudanças nas expectativas de mercado, como a abertura da curva DI Futura, “também sugerem efeitos negativos para fundos imobiliários, especialmente os fundos de tijolos”.
Dessa forma, segundo a Guide, o cenário econômico se caracteriza por uma maior cautela na política monetária brasileira, “com impactos significativos sobre os fundos imobiliários devido às mudanças nas taxas de juros e nas percepções de risco fiscal doméstico”.
Efeitos nos FIIs em linha com o movimento dos juros
Já para os analistas da MyCap, os fundos imobiliários continuam a acompanhar de perto o movimento da curva de juros e as expectativas em torno da política monetária no Brasil.
“Essa dinâmica evidencia que esse mercado tende a divergir dos demais, especialmente enquanto a política de corte de juros persistir, apesar dos sinais ambíguos da política fiscal brasileira”, comentam os analistas.
Além disso, os analistas destacam que houve, em maio, a aprovação dos cotistas para a transferência da gestão dos fundos do CSHG para o Pátria. Outra observação deles é que seguem acompanhando a calamidade no Rio Grande do Sul, “que trouxe impactos em ativos de fundos, inclusive de alguns que compõem nossa carteira, mas com baixa exposição”.
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