Não é de hoje que ouvimos falar que os problemas financeiros prejudicam o desempenho dos colaboradores de uma empresa. Afinal, os problemas relacionados ao dinheiro são parte do dia-a-dia das pessoas e acabam refletindo no ambiente de trabalho. Mas, com a pandemia vivida há mais de um ano, o problema só aumentou.

Uma pesquisa realizada em dezembro de 2020 pela Onze, empresa de previdência privada digital, com 1.535 pessoas com emprego formal, revelou que a maioria delas (71%) considera que problemas financeiros são a principal fonte de preocupação. Em seguida vem os temas saúde (62%), família (58%), violência (39%) e política (33%).

O estresse financeiro não é um fator isolado e se reflete no dia a dia profissional e pessoal.

Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), em parceria com o Instituto Axxus e certificada pela Unicamp em 2018, revelou que mais de 95% dos profissionais de RH afirmam que problemas financeiros de seus colaboradores afetam diretamente a produtividade. Ainda segundo dados dessa pesquisa, foi constatado que 84% dos trabalhadores brasileiros enfrentam dificuldades par lidar com dinheiro, sofrem prejuízos ou não entendem de finanças. Enquanto apenas 16% dos trabalhadores são capacitados financeiramente e conseguem poupar parte dos seus ganhos no final de cada mês.

Um dos grandes problemas nas empresas é o absenteísmo. O absenteísmo está ligado a qualquer tipo de ausência não programada no dia de trabalho, que pode ser falta no trabalho, atrasos ou saídas antecipadas. Gerando uma grande perda na produtividade e aumento nos índices de turnover.

No geral, os profissionais tendem a faltar no dia de trabalho pelos seguintes motivos: doenças; assuntos particulares e estresse. Os problemas com a má gestão do dinheiro e com o endividamento também acarretam problemas de saúde, estresse, ansiedade e muito mais.

Ganhos com a Educação Financeira

Com o aprendizado da Educação Financeira, tantos os colaboradores quanto as empresas saem ganhando. Um funcionário livre do endividamento conseguirá focar nos serviços que presta e deixará de faltar ao trabalha para resolver problemas financeiros, reduzindo consideravelmente os índices de presenteísmos e absenteísmo. Além disso o funcionário aprenderá uma nova forma de lidar com o seu dinheiro, mudando atitudes e decisões em relação ao seu padrão de vida, forma de consumo e futuro financeiro.

A educação financeira proporciona uma série de benefícios para quem está, de fato, disposta a melhorar sua relação com o dinheiro. Dentre eles, podemos destacar:

  • Uma melhor qualidade na forma de consumir, aprendendo a fazer boas escolhas e evitando as compras por impulso e compulsão;
  • Diminuição do estresse e ansiedade em relação a desorganização financeira e a falta de dinheiro para honrar os pagamentos;
  • Uma vida mais equilibrada. Com mais ênfase no ser ao invés do ter. Dando mais valor a bens imateriais e a realização de sonhos.
  • Uma vida planejada pensando no futuro, na longevidade. Afinal, quando você consome melhor, você consegue investir melhor e ter os juros compostos ao seu favor.

Já as empresas quando oferecem Educação Financeira aos seus colaboradores são vistas como as melhores para se trabalhar. Ganham em produtividade, em redução de custos, na diminuição do absenteísmo e presenteísmo, na redução de rotatividade, na contribuição positiva para o clima organizacional e ganham na diminuição e conscientização com relação aos gastos da empresa.

Certamente, a Educação Financeira é uma ferramenta poderosíssima para a vida de todos, desde a criança, do pai de família, do funcionário, do gestor e da empresa como um todo.

Até Breve!

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Investir sem um preço-alvo é acreditar apenas na sorte