A EDP Energias do Brasil registrou no 3T20 um lucro líquido de R$ 299,8 milhões, com queda de 15,3% em relação ao 3T19; acumulando no 9M20 um lucro líquido de R$ 808,0 milhões, 3,6% inferior a igual período do ano anterior. Esta piora no trimestre refletiu principalmente a redução do resultado operacional parcialmente compensada por melhora do resultado financeiro.

Em base ajustada o lucro líquido cresceu 22,3% no trimestre para R$ 207,2 milhões e com alta de 4,3% no acumulado de 9 meses para R$ 612,7 milhões.

Em base consolidada a receita líquida do 3T20 ante o 3T19 caiu 12,8% para R$ 3,0 bilhões. O EBITDA ajustado cresceu 19,4% e somou R$ 590,1 milhões, sensibilizado pela redução de 14,7% dos gastos não gerenciáveis que alcançaram R$ 2,0 bilhões. Já os gastos gerenciáveis caíram 3,6% no período para R$ 940 milhões.

Cotadas a R$ 17,50/ação (valor de mercado de R$ 10,6 bilhões) a ação ENBR3 registra queda de 18,4% este ano. O preço Justo de R$ 22,00/ação traz um potencial de alta de 25,7%.

Os investimentos somaram R$ 477,5 milhões no 3T20 com queda de 15% em relação aos R$ 562,2 milhões realizados no 3T19; acumulando R$ 1,2 bilhão no 9M20 (queda de 23% ante o 9M19).

Ao final de setembro de 2020 a dívida líquida da EDP era de R$ 5,8 bilhões, em linha com o trimestre anterior, e cuja alavancagem financeira consolidada permaneceu em 2,0 x o EBITDA. A companhia estabeleceu “o compromisso de manter a dívida líquida/EBITDA ajustado da EDP Brasil entre os 2,5x a 3,0x, com o limite mínimo de 2,0x”.

Publicidade

Investir sem um preço-alvo é acreditar apenas na sorte