Após o pregão de ontem, a empresa apresentou seu resultado do 4T19, que mostrou forte aumento de receita com as novas concessões e elevação do lucro ajustado, mesmo com um
grande incremento nos custos financeiros.

No 3T19, a Ecorodovias obteve um lucro ajustado por fatores não recorrentes de R$ 91 milhões (R$ 0,16 por ação), valor 56,2% maior que o resultado nas mesmas bases do
trimestre anterior e 28,6% acima do 4T18.

Vale lembrar que sem considerar ajustes, a empresa sofreu um prejuízo de R$ 409 milhões (R$ 0,73 por ação) no 3T19, devido às despesas com os Acordos de Leniência.

Em 2019, a Ecorodovias conseguiu aumentos de tráfego com as novas concessões (18,9%) e ganhos de receita (17,2%), mas aumentos de custos que determinaram a redução de 1,0
ponto percentual no EBITDA. Além disso, a forte elevação da dívida determinou um expressivo incremento nos custos financeiros (51,9%), determinando uma forte queda no
lucro líquido (26,1%). O lucro ajustado em 2019 foi de R$ 290 milhões (R$ 0,52 por ação).

O tráfego total durante o 4T19 nas nove concessões rodoviárias administradas pela Ecorodovias cresceu 29,8%, sempre comparando ao mesmo trimestre do ano passado. Este forte aumento ocorreu com a adição de duas novas concessões (Eco135 e Eco050). Desconsiderando as novas concessões, o tráfego total cresceu 2,4%.

A tarifa média no 4T19 foi de R$ 8,45, valor 1,1% menor que no 4T18, devido a entrada em operação das novas concessões, onde o pedágio é menor; além da redução nos preços da Eco101 (11,6%).

Os Custos dos Serviços Prestados tiveram um forte crescimento no trimestre (40,4%). Os principais aumentos foram das despesas com Conservação e Manutenção (50,6%), Pessoal (38,5%), além de Depreciação e Amortização (80,5%).

No 4T19, o EBITDA pró-forma sem as despesas não recorrentes foi de R$ 592 milhões, 38,6% acima do mesmo trimestre do ano passado e 15% maior que no 3T19. A margem EBITDA ficou em 73,7%, cerca de 7 pontos percentuais maior que 4T18.

A forte alta no resultado financeiro impactou bastante o resultado do 4T19, atingindo R$ 212 milhões, valor 88,9% maior que no mesmo trimestre do ano passado. O crescimento da dívida total levou a maiores custos com juros e atualização monetária dos débitos.

Ao final do 4T19, a dívida líquida consolidada da Ecorodovias era de R$ 6,6 bilhões, que cresceu 38,3% em doze meses, com os maiores investimentos em novas concessões. No
4T19, a relação dívida líquida/EBITDA ficou em 3,2x, vindo de 3,3x no trimestre anterior e 2,7x no 4T18.

Os investimentos no 4T19 foram de R$ 399 milhões, valor 30,7% acima do mesmo período de 2018. No ano, os investimentos somaram R$ 1.296 milhões, 45,9% maiores que em 2018. Este salto no valor investido ocorreu pelos maiores gastos advindos das novas concessões, como ECO101, Ecoponte, Eco135 e Eco050. Para 2020, a Ecorodovias estima que vai investir R$ 2.082 milhões, 60,6% acima do ano anterior. Os gastos estarão concentrados na Eco101 (20,4% do total), Ecoponte (18,1%) e Ecovias do Serrado (14,6%). Em 2019, ECOR3 subiu 53,8% e o Índice Bovespa teve uma valorização de 19,1%.

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