Recentemente, o economista Robin Brooks, do Brookings Institute, analisou a performance do real e seu valor frente ao dólar, destacando que, embora a moeda brasileira se mostre forte entre os mercados emergentes, não deveria estar cotada acima de R$ 6,00. Em suas declarações postadas na rede social X, Brooks indicou que o Brasil apresenta um cenário afetado por erros de gestão do governo, mas que isso não justifica uma desvalorização tão expressiva de 30% em relação ao seu patamar pré-pandemia. Este ponto de vista reafirma otimismo em relação à capacidade do Brasil de atrair investimentos, especialmente considerando a entrada de reservas estrangeiras e o superávit, que já lhe rendeu até o título de “Suíça da América Latina” em análises anteriores conforme noticiado em IstoÉDinheiro.
A desvalorização do real e suas repercussões
A avaliação de Brooks ecoa uma preocupação comum no mercado: a fragilidade da moeda brasileira pode impactar diretamente o poder de compra do cidadão, além de atrapalhar as contas públicas. Em tempos de instabilidade econômica, cada vez mais investidores buscam alternativas para se proteger das oscilações cambiais. A percepção de que o real deve se valorizar no futuro pode ser uma oportunidade para aqueles que desejam investir em ações de empresas que possuem forte exposição ao mercado interno.
Possíveis estratégias de investimento
Diante deste cenário, investidores devem considerar acompanhar de perto as ações das empresas brasileiras de setores resilientes, como o de consumo e serviços públicos, que tendem a se beneficiar com a recuperação do real. Igualmente, é importante monitorar o comportamento do dólar, visto que um real mais forte pode reduzir custos de importações e pressionar a inflação para baixo, beneficiando o investidor em ativos imobiliários e de renda fixa.
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