Aquele dragão da inflação não é mais símbolo apenas do Brasil (velhos tempos, mas que deu sinal de vida nos últimos dois anos), ele está amedrontando o mundo. Todos países dentro de seus respectivos contextos, pois os índices inflacionários e a alta das taxas de juros têm ocupado muito os bancos centrais do planeta.
No Velho Mundo, por exemplo, além da inflação em todos os países, em parte por causa do elevado custo de energia, devido à dependência do gás russo, especialmente quando o Putin reduz o fluxo via gasoduto da Gazprom, o viés do BCE continua contraditório, quando acelera a elevação dos juros nominais, porém não acelera a retirada de estímulos dos Asset Purchase Programmes (APP), Programa de compra de ativos.
Os ajustes das políticas monetárias em vista dos índices inflacionários que pressionam, “especialmente os núcleos, onde são excluídos a variação dos alimentos e energia”, avaliam os especialistas da Quasar. Segundo os analistas da Dhalia, “essa alta generalizada dos juros e o temor de uma recessão global, o sentimento de aversão ao risco tomou conta dos mercados e o índice S&P 500, principal índice dos EUA, fechou em queda de -9,30% e o dólar, medido pelo índice DXY, fechou com valorização de +3,14% por ser considerado um porto seguro e pelos sinais do FED de que a alta de juros vai continuar até que a inflação volte para a meta de 2% ao ano”, explicam.
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