Após apresentar um programa de trainee dirigido apenas para negros, a Defensoria Pública da União (DPU) abriu ação civil pública contra o Magazine Luiza, com pedido de R$ 10 milhões por danos morais coletivo.

Aberta pelo defensor público federal Jovino Bento Júnior; a ação causou repúdio dentro da própria DPU e um grupo de defensores públicos emitiu nota contra o processo.

A ação, que corre na Justiça do Trabalho, não se trata de um programa de cotas, “mas de seleção exclusivamente baseada na cor da pele”.

Ao mesmo tempo, ao longo de 15 anos de programa de trainee, o Magazine Luiza formou cerca de 250 trainees, dos quais 10 eram negros.

No quadro geral da empresa, conforme constatado em um censo interno em 2019, 53% dos funcionários são negros, mas apenas 16% estão em postos de liderança.

Ainda, Um relatório recente da consultoria McKinsey com instituições financeiras aponta que para cada aumento de 10% na diversidade étnica e racial do time sênior há uma alta de 1 ponto percentual no Ebit.

Impacto: Marginalmente Negativo. O pedido de R$ 10 milhões em danos morais é negativo para companhia, que no entanto, estava tentando; com a ação, agilizar uma mudança interna, já que o atual quadro de funcionários não reflete o posicionamento da companhia no âmbito social. O objetivo do programa era aumentar a representatividade, segundo a companhia, e não virar alvo de discussão e comoção. Gostamos bastante do papel que além de melhorar seu desempenho de forma acelerada, cresce de maneira sustentável. O Magalu faz parte da nossa carteira ESG.

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