Dólar hoje, SpaceMoney

ATUALIZAÇÃO DA COTAÇÃO DO DÓLAR:

12:15 – Dólar comercial (compra): -1,58, cotado a R$ 6,168.

10:15 – A moeda norte-americana atingiu a máxima do dia, com cotação a R$ 6,30.

09:05 – Dólar comercial (compra): -0,16, cotado a R$ 6,257.

Na sessão anterior…

Na última quarta-feira, 18 de dezembro, o dólar comercial (compra) fechou em alta de 2,26%, cotado a R$ 6,26. Cotação histórica.

O que influencia o dólar?

A falta de compromisso fiscal continua pressionando a economia, mesmo com a aprovação do texto-base do projeto que limita despesas com pessoal e incentivos tributários em caso de déficit.

A desconfiança sobre a capacidade do governo de equilibrar as contas persiste, agravada pela ausência de diálogo com o mercado. Essa falta de credibilidade têm gerado uma série de altas no dólar.

Assim como o corte de 0,25% nos juros pelo Federal Reserve (FED), que não surtiu o efeito esperado e o dólar segue elevado, sem estímulo do carry trade.

Internamente, críticas aos leilões de swap promovidos pelo Banco Central (BC) apontam para o desperdício de recursos, sem resultados concretos na estabilização do câmbio. Hoje tem mais um.

Brasil

Nesta quinta-feira (10), o mercado financeiro local observa o Relatório Trimestral de Inflação, a ser divulgado pelo Banco Central (BC).

Para comentar o relatório, Gabriel Galípolo e Roberto Campos Neto fazem coletiva de imprensa, às 11:00.

Além disso, hoje será votado na Câmara dos Deputados o pacote fiscal e o BC fará novo leilão de dólar de até US$ 3 bilhão.

PEC do ajuste fiscal

Arthur Lira (Progressistas-AL) convocou nova sessão na Câmara, marcada para hoje às 10h, após o governo não conseguir votos suficientes para aprovar a PEC do ajuste fiscal.

Enquanto isso, o pacote fiscal segue desidratado. Mudanças promovidas pelos deputados afrouxaram regras para o Benefício de Prestação Continuada (BPC), limitaram ações contra supersalários e ajustaram critérios para emendas parlamentares, reduzindo o impacto financeiro das medidas.

De acordo com o Valor Econômico, alterações no BPC feitas pelo relator Isnaldo Bulhões (MDB-AL) devem diminuir a economia prevista em R$ 12 bilhões até 2030.

O relator também eliminou restrições ao acúmulo de benefícios e regras que dificultavam concessões para pessoas com bens, mas manteve a exigência de avaliação para comprovar deficiência moderada ou grave.

Além disso, no Fundo Constitucional do DF, o relator rejeitou a proposta do governo de corrigir os recursos pelo IPCA, garantindo uma vitória à bancada do Distrito Federal. No entanto, manteve a alteração no cálculo de reajuste do salário mínimo, conforme o texto original do governo.

No caso do Fundeb, o governo sofreu outra derrota. O relator reduziu de 20% para 10% o percentual que poderá ser usado para ensino integral, contrariando os planos iniciais.

Ademais, a tentativa de extinguir brechas para supersalários enfrentou resistência. O relator condicionou a regulamentação por lei ordinária, o que flexibiliza as medidas previstas.

Paralelamente, a Câmara encerrou a cobrança do novo DPVAT e restringiu o bloqueio de emendas às de pagamento não obrigatório, reduzindo o alcance do pacote de Haddad.

Por fim, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) aprovada trouxe mais flexibilizações, como aumento no fundo partidário e despesas de estatais fora do arcabouço fiscal, dificultando o cumprimento da meta fiscal.

A expectativa agora é que o pacote siga ao Senado, mas os atrasos colocam em risco sua aprovação ainda neste ano.

Saúde de Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) realizará nesta quinta-feira (19) uma tomografia para avaliar a recuperação após as cirurgias para tratar sangramento intracraniano realizadas na semana passada.

Embora o horário do exame não tenha sido confirmado, a previsão é que ocorra pela manhã. O retorno a Brasília dependerá dos resultados, já que uma reunião ministerial está marcada para amanhã, com expectativa de sua presença.

EUA

Nesta quinta-feira (19), o mercado norte-americano acompanha a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do 3º trimestre e do Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE) trimestral.

Além disso, será observado o volume de pedidos de auxílio-desemprego na semana.

Juros nos EUA

Na última quarta-feira (18), o Fed (Federal Reserve – banco central dos Estados Unidos) anunciou um corte de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros, que agora varia entre 4,25% e 4,50%.  

decisão, tomada pelo Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês), já era esperada pelo mercado.  

Desde setembro, quando o Fed iniciou a flexibilização da política monetária, o custo dos empréstimos já caiu um ponto percentual. 

Ásia

Japão – O Banco do Japão manteve sua taxa de juros em 0,25% pela terceira vez consecutiva, aguardando sinais de recuperação econômica e menor incerteza externa.

A decisão, anunciada após reunião de dois dias, segue o patamar estabelecido em julho, alinhando-se às expectativas de analistas do mercado.

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