Nesta segunda-feira (16), o dólar comercial (compra) encerrou em alta de 0,99%, cotado a R$ 6,094.
ATUALIZAÇÃO COTAÇÃO DO DÓLAR:
09:45 – Dólar comercial (compra): + 0,39%, cotado a R$ 6,057.
Na sessão anterior…
Na última sexta-feira, 13 de dezembro, o dólar comercial (compra) fechou em alta de 0,43%, cotado a R$ 6,043.
O que influencia o dólar?
O mercado segue pessimista com o cenário fiscal, questionando o compromisso do governo com as contas públicas e o andamento do pacote fiscal no Congresso.
Os juros futuros continuam em alta, afastando investidores estrangeiros e pressionando o dólar.
Na semana passada, a Selic subiu 1% para 12,25%, com sinalização de mais duas altas iguais.
No cenário externo, o Federal Reserve (FED) decide na quarta-feira (18) sobre juros nos EUA, com expectativa de corte de 0,25%, para o intervalo de 4,25%-4,5%.
Nesta segunda-feira (16), o Banco Central (BC) realiza um novo leilão de dólares, no valor de 3 bilhões, após ações similares na semana passada, que não ocorriam desde agosto.
Brasil
Nesta segunda-feira (16), o mercado financeiro local observa as novas projeções do Boletim Focus, do Banco Central (BC), para o IPCA (inflação), PIB (crescimento), Selic (juros) e dólar em 2024, 2025, 2026 e 2027.
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço (MDIC) informa a balança comercial da semana.
Além disso, investidores monitoram a participação de dirigentes do Banco Central (BC) em eventos.
Dessa vez, Gabriel Galípolo, futuro presidente da autarquia, participa de café da manhã na Abratel/Record, já Otávio Damaso, diretor de regulação, fala sobre open finance em evento do Ibrac.
Alta hospitalar de Lula e agenda da semana
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) recebeu alta hospitalar, mas permanecerá em São Paulo até quinta-feira (19), conduzindo articulações políticas remotamente na semana decisiva antes do recesso.
O governo corre para aprovar o pacote fiscal, a reforma tributária e o Orçamento de 2025 antes do Natal, com o Congresso sob pressão.
Na Câmara, a regulamentação da reforma tributária será votada nesta terça, enquanto o Senado prevê concluir as propostas prioritárias até sexta-feira (20).
Emendas de R$ 7,5 bilhões já foram liberadas, e Lira prometeu acelerar os trabalhos. A alíquota do IVA, mudanças no saneamento e benefícios para medicamentos e setores específicos seguem em debate.
O pacote fiscal enfrenta resistências, especialmente nas alterações ao BPC e ao fim de salários acima do teto no funcionalismo, criticado pelo Judiciário.
Apesar do afastamento, Lula reafirmou sua disposição de trabalhar e rebateu críticas à política econômica, destacando a alta taxa de juros como principal problema.
EUA
Nesta segunda-feira (16), o mercado norte-americano acompanha a divulgação do Índice dos Gerentes de Compras (PMI) composto preliminar de dezembro.
Ásia
China – A produção industrial chinesa cresceu 5,4% em novembro, levemente acima de outubro e da previsão de 5,3%.
As vendas no varejo registraram alta de 3%, abaixo do mês anterior (+4,8%) e do consenso de 4,6%.
O Banco Popular da China (PBoC) define as taxas de referência de longo prazo (LPRs) de 1 ano e de 5 anos.
Japão – O Índice dos Gerentes de Compras (PMI) composto do Japão subiu de 50,1 em novembro para 50,8 em dezembro, indicando leve expansão da atividade econômica.
O setor de serviços avançou de 50,5 para 51,4, mantendo-se em crescimento, enquanto o PMI industrial aumentou de 49,2 para 49,4, permanecendo em contração, mas com melhora.