Nos últimos dias, a cotação do dólar teve um desempenho bastante ativo, refletindo um cenário de alívio para o real brasileiro em meio a expectativas renovadas no mercado financeiro. Na tarde de hoje, o dólar comercial chegou a ser negociado a **R$ 6,041**, apresentando uma queda de **0,40%** em comparação ao dia anterior. Essa tendência de desvalorização da moeda americana, que é vista como um sinal positivo, foi observada também no início da manhã, com a moeda sendo cotada a **R$ 6,070**, uma queda de **0,09%**.

Sessão anterior e impactos externos

Apesar dos dados positivos conhecidos na China, que geralmente animam os mercados, o dólar havia experimentado uma leve alta de **0,20%** na última sexta-feira, encerrando o dia a **R$ 6,0656**. A pressão externa também se mostrou significativa, com o índice DXY, que mede a força do dólar frente a outras moedas, subindo **0,36%**, enquanto o euro e a libra esterlina se desvalorizavam.

No cenário brasileiro, é importante notar que o Banco Central do Brasil Implementou leilões de venda de dólares, somando US$ 2 bilhões, o que ajudou a minimizar o impacto de flutuações abruptas na taxa de câmbio. Os futuros de juros, como evidenciado pela taxa DI para janeiro de 2026, se ajustaram em decorrência desse ambiente global favorável, marcando **14,96%**.

Expectativas para o futuro e o mercado de ações

A situação no Brasil, no tocante à taxa de juros e previsões inflacionárias, continua em atenção especial por parte dos investidores. O Banco Central sinalizou preocupações com a trajetória da inflação, prevendo que o IPCA deste ano ficará entre 5% e 5,5%, o que pode ultrapassar o teto da meta estabelecida segundo Infomoney.

A expectativa para as ações é de que a queda do dólar possa beneficiar empresas importadoras e o setor de consumo, pois a desvalorização da moeda americana em relação ao real pode melhorar a margem de lucro de companhias que dependem de insumos importados.

Além disso, investidores devem focar na próxima reunião do Copom, agendada para o fim do mês, que pode trazer novas decisões sobre a taxa básica de juros, podendo impactar diretamente o mercado de ações. Neste sentido, a previsão atual indica uma probabilidade de 90% para um aumento de 100 pontos-base na Selic.

Reflexos do dólar

Em um perspectiva mais ampla, a combinação de um dólar enfraquecido e ajustes nas políticas monetárias podem criar um ambiente propício para o crescimento das ações no Brasil. Contudo, a volatilidade em resposta a decisões políticas interna e externa, especialmente relacionadas ao governo americano e suas tarifas, deve continuar no radar dos investidores.

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