CENÁRIO ECONÔMICO & MERCADOS

Continuamos monotemáticos no curto prazo, com o COVID-19 indubitavelmente ocupando as mentes e as análises dos investidores e em tal cenário, qualquer respiro soa como positivo.

Faz uma semana que atingimos no Brasil um número impressionante na nossa bolsa de valores, somente visto no início de 2017, quando o mercado ainda estava em ascensão.

Ao se aproximar de 62.500 pontos, se esvaiam 3 anos completos de ganhos no mercado, em um cenário de completa incertezas; sem a possibilidade de se mensurar uma saída factível de curto prazo, como é o atual.

Desde então, lá se vão mais de 10.000 no índice, com o mercado desenhando um incerto e em aberto “fundo de poço”; na tentativa de ao menos reduzir no fechamento do trimestre os impactos das perdas que já superaram 45%, desde o topo mais recente do iBov, até o atual nível, com perdas que superam 35%.

O futuro continua incerto, na dependência de um evento totalmente imponderável, de escala semelhante a uma guerra mundial, com consequências econômicas igualmente incertas, mas que seguramente deixará marcas indeléveis no mundo.

A China, grande propagadora inicial do evento, agora registra crescimento de seus PMI, onde o composto cresceu 53 pontos, manufaturas 52, ante 35,7 anterior e 44,8 de projeção e serviços 52,3, ante 29,6 anterior e projeção de 42 pontos.

Deste modo, continuamos a aceitar os números vindos da China como usualmente aconteceu no passado, assim como aceitamos que o número de infectados foi aquele divulgado, gerando incredulidade dos governos, em especial do britânico, inserido no meio da ascensão da doença.

Aos investidores, resta minimizar as perdas e olhar para um futuro ainda incerto, pois considerando as curvas da doença; o cenário pode se tornar tenso nas Américas, conforme se distensiona lentamente na Europa e alivia na Ásia.

Possibilidade de segundas ondas, novos fechamentos e num futuro nada longínquo, quebradeiras fiscais serão o menos incerto cenário que podemos desenhar, pois todas as projeções econômicas, principalmente as de PIB estão fadadas ao fracasso, pois sem dados confiáveis, não se tem uma projeção e sim uma opinião. E opiniões são falíveis.

ABERTURA DE MERCADOS

A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, o fechamento do trimestre. Na Ásia, fechamento em alta, com a surpresa dos PMIs na China.

O dólar opera em alta contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam negativos em todos os vencimentos.

Entre as commodities metálicas, queda no ouro somente.

O petróleo abre em alta, com avanços nas conversas com a Rússia.

O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -0,05%.

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