Recentemente, o dólar comercial encerrou a sessão com uma emocionante queda de 1,41%, fechando a R$ 5,944, o que marca uma recuperação significativa, já que essa é a primeira vez que a moeda alcança este patamar em mais de um mês. Esse movimento está gerando discussão entre analistas sobre a sustentabilidade dessa tendência (InfoMoney).
Fatores Influenciando a Queda do Dólar
Os motivos que impulsionaram essa desvalorização incluem a redução das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China, em grande parte influenciada pela nova administração de Donald Trump. Sua abordagem menos agressiva em relação às tarifas comerciais tem contribuído para criar um ambiente mais propício para os mercados emergentes, incluindo o Brasil (InfoMoney).
Além disso, as expectativas de alta na taxa Selic acabam atraindo capital estrangeiro para o Brasil, beneficiando ainda mais o real. Projeções indicam que a Selic pode ultrapassar 15,25% até 2025, segundo análises do JPMorgan (InfoMoney).
Expectativas para o Futuro
As próximas reuniões do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) e do Federal Reserve (Fed) serão cruciais para definir a direção do câmbio. Especialistas como José Faria Júnior, da Wagner Investimentos, preveem que a cotação do dólar poderá se manter em queda nas próximas semanas, contanto que a política econômica do Brasil continua clara e estável (InfoMoney).
Alison Correia, analista da Dom Investimentos, também alerta que a continuidade da desvalorização do dólar depende do compromisso do Congresso em implementar medidas de contenção de gastos, a serem discutidas na volta dos trabalhos em fevereiro. Um sinal positivo nesse sentido poderá fortalecer ainda mais a confiança no mercado (InfoMoney).
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Portanto, investidores devem ficar atentos às movimentações políticas e às próximas reuniões de política monetária, pois elas têm o potencial de impactar diretamente o desempenho do dólar e, por conseguinte, o mercado de ações brasileiro.