O dólar à vista encerrou a última sexta-feira, 14 de junho, em alta de 0,28%, cotado a R$ 5,3819. Com isso, a moeda norte-americana acumulou um avanço de 1,08% desde a segunda-feira passada (10) – a quarta semana consecutiva de valorização, e em sintonia também com o desempenho da divisa em todo o globo.

Durante os últimos dias, a percepção do risco fiscal se elevou. A devolução da MP do PIS/Cofins pelo presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), gerou incertezas e alimentou discussões sobre a permanência de Fernando Haddad (PT) à frente da pasta.

Houve especulações de uma substituição pelo ex-senador Aloizio Mercadante (PT-SP), atual presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), enquanto a base legislativa do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) permanece fragmentada.

A troca foi descartada devido à reação desfavorável do mercado financeiro. Embora Haddad tenha sido um articulador político crucial para a aprovação de reformas econômicas importantes, como a tributária no ano anterior, enfrenta um período de desgaste após recentes reviravoltas no Congresso Nacional.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT-BA), emergiu como uma figura central nas negociações internas do governo federal, e ganhou protagonismo em um momento de fragilidade para Haddad.

Enquanto isso, Lula buscou consolidar o apoio da equipe econômica, e Haddad acionou ministros como Simone Tebet (MDB-MS), do Planejamento e Orçamento, e o vice-presidente Geraldo Alckmin, (PSB), também ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços numa tentativa de acalmar o mercado financeiro e empresários preocupados.

 

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