Nesta quinta-feira, dia 8 de setembro de 2022, o mundo se despede da monarca com maior tempo de regência sob a coroa britânica, marcada pelo Jubileu de platina, comemorado apenas 2 meses atrás. Elizabeth Alexandra II, morreu aos 96 anos de idade. Mas e agora, o que será da monarquia?
O próximo na linha de sucessão ao trono é o filho mais velho da rainha, Charles III, o Príncipe de Gales. Ele já vinha assumindo as funções de sua mãe havia algum tempo. Este ano, por exemplo, substituiu a monarca na abertura do Parlamento Britânico. Apesar de estar familiarizado com o cargo, a transição pode não ser tão suave quanto imaginamos.
A morte da mãe veio em meio a um período conturbado da imagem de Charles. Recentemente, foram revelados casos de recebimento de propina de cerca de 3 milhões de euros, em dinheiro vivo, de Hamad bin Jassim bin Jaber Al-Thani, da família real do Catar. E não é a primeira vez que sua imagem entra em caminhos dúbios, que vão desde seu divórcio coma princesa Daiana até investigações de esquemas de corrupção em suas instituições de caridade.
Por mais que que a monarquia atual seja meramente representativa, segundo dados de uma pesquisa realizado pela YouGov, cerca de 41% da população jovem atual do Reino Unido não acha que a monarquia deva ser mantida. Mas este número se torna irrelevante quando a maior parte da população britânica ainda residindo na faixa dos 30 aos 54 anos, onde 61% da ainda apoia a ideia de um monarca.
Porém com toda a fama do principal ocupante do cargo, os “homens de terno cinza”, como são conhecidos os funcionários graduados do Palácio de Buckinghan deverão lidar com cautela para que a imagem que o mesmo vem passado seja mais adequada ao trono.
Ficou curioso para saber como funciona a ascensão ao trono britânico? Assista The Crown, uma série baseada na vida da falecida rainha, com várias indicações ao Emmy e o Globo de Ouro. Você pode encontrar as 4 temporadas lançadas no Netflix.