Na última quarta-feira (28) a Secretaria do Tesouro Nacional informou que a dívida pública do Brasil, que inclui os débitos do governo no Brasil e no exterior, aumentou em 3,07% no mês de junho. Portanto, atualmente a dívida está avaliada em R$ 5,33 trilhões.
O débito público é emitido pelo Tesouro Nacional com o objetivo de financiar o déficit orçamentário do governo federal. Dessa forma, a dívida se apresenta como um empréstimo, feita para pagar despesas que excedem a arrecadação do país com impostos e tributos.
Problemas com o orçamento
Junto com a atualização da dívida pública, a equipe econômica tenta buscar soluções para o déficit financeiro de 2022, avaliado em R$ 170,5 bilhões.
De acordo com a equipe econômica, o objetivo é reduzir esse orçamento entre R$ 60 bilhões e R$ 70 bilhões, com melhorias na arrecadação tributária e um freio no ímpeto do Congresso de ampliar o rol de bondades para evitar a perda de receita.
Em suma, o governo informa que projeta uma melhora estrutural na arrecadação, ligada à recuperação da atividade econômica. Só para 2021, a projeção é de R$ 200 bilhões em recolhimentos extras, o que melhora e amplia a renda do governo para as contas públicas deste ano. Dessa forma, a área econômica estima que esses ganhos se repitam em 2022.
Declarações do Tesouro Nacional
De acordo com o Tesouro Nacional, esse aumento na dívida pública se dá devido às emissões de títulos da dívida, que chegaram a um total de R$ 138,13 bilhões. Além disso, vale lembrar que só a contabilização de juros chegou a R$ 20,60 bilhões.
Dívida pública interna
No mês passado (junho), a dívida pública interna, que inclui somente os títulos vendidos dentro do país, subiu em 3,29%, totalizando R$ 5,103 trilhões.
Em contraste, o estoque da dívida externa diminuiu 1,77%, chegando a R$ 226,67 bilhões.
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