Assunto que surge cada vez mais em todos os espaços, a diversidade tem pautado cada vez mais o mercado financeiro. Você já deve ter visto que a B3 lançou, no ano passado, uma audiência pública para aumentar a diversidade nos Conselhos de Administração das empresas listadas na Bolsa do Brasil.
Conhecida como “Pratique ou Explique”, a medida prevê a participação de ao menos uma mulher e uma pessoa representante de grupos minorizados no alto escalão. O documento deve ser publicado ainda em 2023 e terá como prazo dois anos para que as companhias possam se adequar.
Entenda melhor essa diversidade
É essencial destacarmos, antes de tudo, que não se trata de uma questão de inserção por “cotas”. A diversidade é importante para as empresas por muitos motivos. Equipes plurais aumentam a inovação e a criatividade, pois trazem pessoas com perspectivas diferentes para o ambiente de trabalho. Além disso, melhora a representatividade e a imagem da empresa perante a sociedade, impactando positivamente na sua reputação e no seu desempenho financeiro.
A sigla ASG (Ambiental, Social e Governança – ESG em inglês) também é fundamental para os investidores. Se refere à forma como as empresas lidam com questões ambientais, sociais e de governança corporativa. Uma abordagem sólida ajuda a mitigar riscos para as empresas e, ao mesmo tempo, aumenta o potencial de retorno para os investidores.
Além disso, a preocupação crescente com questões ambientais e sociais tem levado ao aumento da demanda por investimentos neste sentido, o que se apresenta como uma oportunidade para as empresas que adotarem práticas sustentáveis.
Assim, podemos perceber que conceitos de diversidade e o mercado financeiro são assuntos que convergem e estão cada vez mais alinhados. A diversidade e os conceitos ASG são importantes para as empresas e para os investidores.
Vamos buscar mais informações sobre o universo que é o tema da diversidade? Esse será nosso objetivo com nossos artigos por aqui. Venha conosco!
Francine Malessa – sócia da Alteritat Diversidade, consultoria e da Diversidade Conecta, startup de impacto social. Especialista em Acessibilidade, Diversidade e Inclusão (Unise). Mestra em Comunicação (Unisinos) e pesquisadora de gênero e diversidade.
Mariana da Rosa – jornalista e mestranda em Indústria Criativa com pesquisa sobre diversidade nas organizações. Sócia da consultoria Alteritat e da Diversidade Conecta, startup de impacto social. Pesquisadora de gênero e diversidade.
