Segundo o jornal Valor, várias distribuidoras de combustíveis declararam “força maior” para não adquirir etanol dos produtores, como previam os contratos.

Ainda segundo o jornal, esta declaração foi feita na última sexta-feira e ocorreu pela fortíssima redução nas vendas de combustíveis; decorrente das restrições de circulação impostas pelos governos para combater a pandemia da Covid-19.

A crise atual trouxe grandes desafios para as distribuidoras e deve ter um grande impacto em seus resultados. Inicialmente temos a própria queda nas vendas, que deve ser muito elevada. Tomando por base os números da evolução do tráfego nas estradas pedagiadas na semana passada, fornecidos pela Ecorodovias e CCR, os combustíveis do ciclo Otto (gasolina, etanol e GNV) devem ter uma redução entre 50% e 60% em suas vendas. Já no diesel, a queda deve ser menor, possivelmente oscilando entre 1% e 8%.

Além das perdas nas vendas, a forte queda dos preços da gasolina e do diesel promovida pela Petrobras, vai gerar grandes perdas nos estoques, que também vão se refletir diretamente nos resultados.

Em 2020, as ações da Petrobras Distribuidora (BRDT3) caíram 47,8% e da Ultrapar (UGPA3 – controladora da Ipiranga) tiveram uma queda de 48,9%, maiores que a desvalorização do Ibovespa no período (35,5%).

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