Hoje daremos sequência a série de personalidades que marcaram a luta da Diversidade e Inclusão no Brasil:

Você sabe quem é Bertha Lutz?

Bertha Lutz é uma precursora do feminismo e cientista, que morreu há 40 anos, lutou por direito ao voto, redução da jornada e igualdade salarial com os homens no início do século XX.

É conhecida como a maior líder na luta pelos direitos políticos das mulheres brasileiras, ela se empenhou pela aprovação da legislação que outorgou o direito às mulheres de votar e de serem votadas.

Torna-se a segunda mulher a prestar concurso público no Brasil em 1918, mas sua inscrição só seria aceita após uma batalha judicial. É aprovada e ingressa como secretária do Museu Nacional, do qual, anos mais tarde, seria diretora.

Bertha Lutz também desenvolveu um notável trabalho como educadora. Funda a Liga pela Emancipação Intelectual da Mulher e participa da Associação Brasileira de Educação que defendia a educação pública, laica e mista, e o ensino secundário para todos.

Ao lado de várias mulheres, consegue que o Colégio Pedro II, do Rio de Janeiro, aceite o ingresso de meninas.

Em 1928, ingressa na Faculdade de Direito, da Universidade do Brasil para entender o lugar da mulher na legislação brasileira.

Durante a luta pela conquista do voto feminino, participa da campanha para prefeita de Alzira Soriano Teixeira, em Lages (RN).

Sua atuação parlamentar foi marcada por proposta de mudança na legislação referente ao trabalho da mulher e do menor, visando, além de igualdade salarial, a licença de três meses para a gestante e a redução da jornada de trabalho, então de 13 horas diárias.

Em 1935 é eleita para suplente de deputada, cargo que assume em 1936 e termina com o golpe de Estado de 1937, mas Bertha permaneceu ocupando importantes cargos públicos, entre os quais a chefia do setor de Botânica do Museu Nacional, cargo no qual se aposentou em 1964. No ano de 1975, Ano Internacional da Mulher, estabelecido pela ONU, Bertha foi convidada pelo governo brasileiro a integrar a delegação do país no primeiro Congresso Internacional da Mulher, realizado na capital do México. Foi seu último ato público em defesa da condição feminina. Bertha Lutz faleceu no Rio de Janeiro em 16 de setembro de 1976, aos 84 anos.

Bertha Lutz dá o nome a várias escolas e ruas por todo o país. Em 2001, foi instituído pelo Senado brasileiro, o Diploma Mulher Cidadã Bertha Lutz. Este prêmio tem como objetivo homenagear anualmente cinco mulheres que tenham se destacado na luta dos direitos femininos no Brasil.

Você já conhecia a história da Bertha Lutz?

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Lembre-se: a diferença está no detalhe, empatia é fundamental e sempre é tempo de mudarmos nossa forma de pensar e agir.

Aguarde, na próxima sexta-feira, mais dicas para você.

O post Dicas da Semana – A inclusão começa por você 14/07/2023 apareceu primeiro em Rio Bravo Investimentos.

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