O BTG Pactual leu os números financeiros da Dexxos (DEXP3)(DEXP4) no segundo trimestre de 2024 como fracos, mas enxerga tendências promissoras para o futuro da companhia.
Durante o período, a empresa registrou um EBITDA (lucro antes juros) ajustado de R$ 59,7 milhões, uma queda de 23% em comparação ao trimestre anterior e 9% abaixo das estimativas do BTG.
Apesar disso, o banco vê a Dexxos bem posicionada para aproveitar uma recuperação no mercado de painéis de madeira no Brasil. A GPC Química, que registrou um EBITDA ajustado de R$ 39,6 milhões, mostrou resiliência e potencial de crescimento com as novas plantas, que devem começar a entregar resultados em breve.
Além disso, o BTG observa que a Dexxos está próxima de concluir seu ciclo de investimentos, com o capex do trimestre atingindo R$ 41 milhões e um acumulado no ano de R$ 57 milhões, o que representa 80% da orientação da empresa.
Mesmo com os aumentos nos investimentos, a empresa conseguiu manter a alavancagem controlada em -0,3x ND/EBITDA durante o segundo trimestre.
Contudo, o BTG concluiu que a Dexxos, com um foco maior em seus negócios principais e uma estrutura de capital enxuta, está bem posicionada para crescer tanto em seus segmentos quanto em retorno sobre o capital investido (ROIC).
Com as ações negociadas abaixo dos múltiplos históricos, o banco recomenda a compra das ações DEXP3 e DEXP4, vendo a empresa como um histórico de recuperação bem-sucedida.