Pesquisas apontam que em 2021 setor de construção civil respondia em 2021 por 34% do consumo de
energia e 38% das emissões de gás carbônico (CO2) relacionadas com energia e processos, além de ser um forte gerador de resíduos. Por causa disso, empresas como a Dexco (DEXCO3) estão à procura de soluções para diminuir o carbono nas suas operações e produtos. Uma delas é reutilizando o que iria diretamente para o aterro sanitário. A informações são do Valor Econômico.
Sobre a Dexco
Sob o guarda-chuva da Itaúsa, o grupo produz painéis de madeira industrializada, louças, metais sanitários, revestimentos e outros produtos para casa das marcas Deca, Portinari, Hydra, Duratex, Castelatto, Ceusa e Durafloor. Na produção de cubas, louças sanitárias e outros itens cerâmicos para residência, é natural que parte das peças apresente algum defeito. Este material, até então, era 100% direcionado a aterros sanitário com um custo muito alto para a empresa. Logo, um novo destino foi traçado.
A ideia na prática
A Dexco desenvolveu um tipo de revestimento de parede que cria o visual de tijolinhos (foto), feitos com cerca de 70% do conteúdo de cerâmicas que seriam descartadas, um resíduo chamado pitcher. A proposta é incluir um percentual desse material em alguns produtos já vendidos pela Castelatto e também criar um novo produto do zero.
Sustentabilidade
Entre as metas de sustentabilidade da Dexco está a redução de captação de água em 10%, do consumo de energia em 5%, da geração de resíduos em 30% e da destinação de resíduos para aterro em 50%, até 2025.
Vale a pena investir na Dexco?
Segundo a análise da Toro sim, porque a tendência é subir na bolsa:
Pontos positivos
- Aumento da receita líquida superior ao crescimento dos custos dos produtos vendidos.
- Crescimento do lucro líquido retrata a boa gestão da Companhia, mesmo em um cenário econômico mais desafiador.
- Redução da alavancagem e do endividamento líquido refletem o controle das finanças.
- Marcas do portfólio são consolidadas no mercado.
- Presença de iniciativas voltadas para a redução dos custos operacionais.
Pontos negativos
- Redução do valor justo do ativo biológico, além do aumento da parcela da exaustão deste e o impacto da depreciação, amortização e exaustão afetam o lucro bruto da Companhia.
- Impacto da desvalorização cambial sobre os insumos dolarizados.
- A atuação da Firma depende do desempenho da construção civil e de aspectos macroeconômicos.
- A política de pagamento de dividendos adotada afeta o crescimento do endividamento total da Empresa.
- Aumento na pressão de insumos que pode prejudicar a venda dos produtos no médio prazo