A desigualdade de gênero global só acabará em 132 anos. É o que estima o relatório Global Gender Gap Report mais recente publicado pelo Fórum Econômico Mundial. De acordo com a publicação, a pandemia da Covid-19 e lenta recuperação da economia são as causas do retrocesso da paridade de gênero em pelo menos uma geração.

Apesar da melhora em comparação ao ano passado, em que era preciso esperar mais de 135 anos para acabar com a desigualdade de gênero, a estimativa ainda é preocupante. Isso porque o Global Gender Gap Report verifica a desigualdade de gênero dentro de quatro dimensões principais: participação e oportunidade econômicas, nível de educação, saúde e empoderamento político.

Desigualdade de gênero no Brasil

A desigualdade de gênero no Brasil coloca o país em 94º lugar em um ranking feito pelo Fórum Econômico Mundial com 146 nações. Em comparação aos países vizinhos, o Brasil está atrás da Argentina (33º), Guiana (35º), Peru (37º), Bolívia (51º), Uruguai (72º), Colômbia (75º) e Paraguai (80º).

Com uma população aproximada de 108,1 milhões de mulheres, houve uma pequena melhora, em relação a 2021, na diferença de oportunidades oferecidas para elas e eles. Com relação aos rendimentos, a desigualdade de gênero diminuiu ligeiramente. No entanto, isso aconteceu, principalmente, porque o salário recebido pelos homens reduziu. Em 2022, as mulheres ganham 1% a mais do que em 2021, enquanto eles recebem 7% a menos. Houve crescimento de um ponto no quesito de oportunidades educacionais, mas o país ainda precisa aumentar a participação feminina no cenário político.

Desigualdade de gênero na América Latina e Caribe

Na comparação regional, a América Latina e o Caribe ocupam o terceiro lugar de todas as regiões, depois da América do Norte e da Europa, no índice geral. A região superou 72,6% da lacuna de gênero, um aumento de quase 0,4 ponto percentual desde a edição anterior. Com base no ritmo atual de progresso, a América Latina e o Caribe reduzirão a desigualdade de gênero em 67 anos.

Seis dos 22 países latinos analisados melhoraram sua pontuação de diferença de gênero em pelo menos um ponto. Entre eles, Peru, Guiana e Chile foram os que mais subiram em suas pontuações de paridade de gênero. Em contrapartida, países mais populosos, como Brasil, México e Argentina, apresentaram estagnação.

Para conferir os resultados globais e as principais conclusões do Global Gender Gap Report na íntegra, acesse https://bit.ly/3w0Hqh9.

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