A taxa de desemprego no segundo trimestre de 2024 caiu para 6,90%, um ponto percentual (p.p.) frente ao primeiro trimestre e o menor valor para um segundo trimestre desde 2014 (6,90%).

As informações são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua e foram divulgadas nesta quinta-feira, 15 de agosto, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Esse recuo na taxa de desocupação do país foi acompanhado por quinze das vinte e sete unidades da federação (UF).

As maiores taxas de desocupação foram de Pernambuco (11,50%), Bahia (11,10%) e Distrito Federal (9,70%) e as menores, de Santa Catarina (3,20%), Mato Grosso (3,30%) e Rondônia (3,30%).

Além das quinze unidades da federação com quedas nessa taxa, as outras doze não mostraram variações estatisticamente significativas no indicador.

No segundo trimestre de 2024, frente ao trimestre anterior, o rendimento médio real da população ocupada cresceu nas regiões Sul (R$ 3.528,00) e Nordeste (R$ 2.238,00), com estabilidade nas demais.

Já em relação ao mesmo trimestre de 2023, o rendimento médio cresceu no Sul, Nordeste e Sudeste (R$ 3.627,00), com estabilidade no Norte (R$ 2.508,00) e Centro-Oeste (R$ 3.641,00).

A taxa de desocupação por sexo foi de 5,60% para os homens e 8,60% para as mulheres no segundo trimestre de 2024. Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional para os brancos (5,50%) e acima para os pretos (8,50%) e pardos (7,80%).

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (11,50%) foi maior que as dos demais níveis de instrução. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,10%, quase o dobro da verificada para o nível superior completo (3,60%).

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