A companhia registrou um desempenho expressivo no 4T20 superando os efeitos da Covid-19, mas no acumulado do ano teve reflexo negativo das perdas do segundo trimestre. O importante é a capacidade de retomada do crescimento em ritmo acelerado.
Destaques do 4T20/4T9
• Recorde na receita bruta, somando R$ 1,0 bilhão (+ 28,5%). Receita liquida: R$ 928,2 milhões (+ 28,9%);
• Crescimento de 43,6% no lucro bruto com alta na margem de 29,6% para 33,0%;
• Aumento de 52,8% no EBITDA somando R$ 298,1 milhões;
• Crescimento no lucro líquido de R$ 56,1 milhões para 139,5 milhões (+148,7%);
• No trimestre, os investimentos reduziram em 3,1%, atingindo R$ 75,4 milhões.
Destaques de 2020/2019
Os resultados acumulados refletem o impacto da Covid-19 no 2T20.
• Receita líquida de R$ 2,97 bilhões (+2,3%) e margem bruta de 27,2% (30,5% em 2019);
• Queda de 4,9% no EBITDA somando R$ 837,5 milhões em 2020;
• Redução de 17,5% no lucro líquido acumulado, de R$ 312,3 milhões para R$ 257,0 milhões no ano passado.
A dívida bruta apresentou crescimento de 22,8% no trimestre em comparação ao 4T19, resultado líquido das captações (R$ 500 milhões em dezembro de 2019, R$ 150 milhões em março de 2020 e R$ 400 milhões em abril). A dívida líquida cresceu15,3% em relação a 4T19, somando R$ 905,2 milhões, e a relação com o EBITDA LTM correspondeu 1,1x, se mantendo estável em relação ao 3T20.
A empresa anunciou a distribuição de R$ 156,8 milhões em dividendos referentes a 2020 que, somados aos JCP já pagos, totalizam R$ 231,3 milhões sobre o resultado de 2020, resultando em um payout de 90% e dividend yield de 2,7%. Ontem a ação FLRY3 encerrou cotada a R$ 26,97 com alta de apenas 0,7% no ano.