Os contratos negociados com soja em Chicago chegam ao intervalo desta manhã de quarta-feira com alta de 8 cents, a US$ 11,71 /julho. As posições mais distantes, relativas à safra nova, estão praticamente zeradas. Ontem, houve perdas acentuadas, entre 12 e 20 cents nos principais vencimentos. O mercado segue acompanhando de perto a evolução das lavouras norte-americanas e o impacto de chuvas excessivas em algumas regiões, bem como a perspectivas de menores precipitações e temperaturas mais altas durante julho. De qualquer maneira, o último levantamento do USDA, sobre a qualidade das lavouras, indica que 67% das áreas de soja são consideradas boas/excelentes – um índice tido como muito bom, apesar da queda de 3 pontos em relação à semana anterior. No mesmo ponto do ano passado o índice era de 51%.
O mercado também busca posicionar-se para dois importantes relatórios que serão apresentados pelo USDA nesta sexta-feira. Sobre a área semeada, o mercado espera um ligeiro aumento sobre a primeira intenção de plantio lá de março – para algo como 35,15MH, ante 35,01 de março. No ano passado foram semeados 33,83MH.
O outro relatório é relativo aos estoques trimestrais. O mercado espera estoques de 26,05MT em solo norte-americano em primeiro de junho, ante 21,66MT na mesma data do ano passado.
Prêmios nos portos, no mercado spot, são indicados na faixa entre 25/50. A formação do preço doméstico segue centrada na alta do câmbio, que, nesta manhã, bateu em R$ 5,50, maior patamar desde novembro de 2022. Indicações de compra no oeste do Paraná entre R$ 132,00/134,00 e em Paranaguá na faixa de R$ 141,00/143,00 – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.
Notícia publicada originalmente em: https://ruralnews.agr.br/agricultura/soja/depois-de-perdas-acentuadas-soja-volta-a-reagir

Publicidade

Investir sem um preço-alvo é acreditar apenas na sorte