Sabe quando você é criança e diz que não gosta de um determinado alimento e sua mãe responde que você não pode dizer que não gosta sem provar? Pelo menos eu recordo direitinho desse aprendizado. E sabemos que esse tipo de coisa marca a gente e eu trouxe para essa vida de investidora de primeira viagem há quase um ano. Experimentei, gostei e cá estou com carteira diversificada pingando uns dividendos “quando em vez”.

Com todos os medos e tabus em torno das expressões “mercado de investimentos”, “investir na bolsa”, “modalidades de ativos”, entre tantos outros que passaram a fazer parte dos meus dias enquanto profissional, eu entendi que era hora de começar, com pouco, mas co-me-çar. Um dos assuntos aqui já foi sobre não precisar ser rica para investir, basta ser disciplinada, aprender a guardar dinheiro (o que pra mim sempre foi uma utopia) e ter um objetivo para curto, médio ou longo prazo. 

A viagem precisa de guia confiável

Outra coisa que foi e é super importante é estudar o assunto e buscar informações em lugares certos como o Clube Acionista, por exemplo, que tem 90 instituições de análises. Também acompanhei a Trilha do Investidor, um passo a passo organizado pelo consultor de investimentos Gustavo Guerses direcionado para quem, como eu, fez as malas para seguir esse caminho (e não tem volta).

Posso dizer que estou resolvida com a viagem, aprendi horrores, meus conhecimentos sobre mercado de capitais deu um salto estratosférico, porque além de ter me tornado investidora, eu também leio relatórios e produzo conteúdos e isso meio que apressou o processo. Mas você não precisa trabalhar no meio para entender, ok? Faça no seu tempo, mantenha as malas sempre prontas, busque informações qualificadas, leia, reserve mensalmente uma parte da sua receita, por mínima que seja, e vai dar um rolê no seu home broker.

Por fim afirmo que é gratificante realizar um objetivo de curto prazo, como uma viagem legal em uns dias de férias. É o que me aguarda. Malas prontas literalmente.

E para constar: o alimento que eu achava que não gostava era mamão, um grande equívoco infantil.

Até a próxima. Fica na trilha.