Divulgação de dados de Payroll nos EUA e da ata do FOMC são destaques da semana

Novas declarações do presidente Lula sobre a ausência de necessidade de cortes de gastos e a elevação da arrecadação geraram estresse no dólar e na curva futura de juros. 

Entretanto, o Ibovespa registrou alta, impulsionado pela busca do mercado por barganhas. Em Wall Street, as bolsas fecharam sem direção única, influenciadas por declarações de membros do Federal Reserve e pela volatilidade das ações de tecnologia.

O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos para o primeiro trimestre de 2024 registrou uma revisão final de crescimento de 1,4%, ligeiramente acima do consenso de 1,3%, mas apresentando uma desaceleração em relação à previsão inicial de 3,4%. A inflação oficial, utilizada pelo Federal Reserve, aumentou 2,6% na comparação anual e manteve-se estável em maio.

Fonte: Investing

Cenário Local

No Brasil, a Ata do Copom apresentou um tom mais rígido, com o colegiado demonstrando preocupação com a situação fiscal, o cenário externo e os riscos inflacionários no país. O comitê também revisou alguns indicadores, como a taxa de juros neutra e o hiato do produto.

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O IPCA-15 registrou alta de 0,39% em junho, abaixo da expectativa que era de 0,44%, sendo os principais fatores de baixa as tarifas aéreas, enquanto leite longa vida, batata inglesa e arroz pressionaram para cima. O Caged revelou a criação de 131 mil postos de trabalho em maio, número significativamente inferior aos 240 mil registrados em abril.

Fonte: B3

Juros

A curva de juros voltou a subir após declarações de Lula sobre gastos e arrecadação.

Câmbio e Commodities

O Real registrou sua sexta semana consecutiva de desvalorização, reflexo da crescente deterioração do cenário interno. Preços das commodities metálicas e agrícolas registraram queda.

Veja também: Quais são os desafios da renda passiva?

Renda Fixa

As taxas de renda fixa registraram alta, impulsionadas pela abertura da curva de juros e pelo aumento das expectativas de inflação. Os títulos públicos indexados ao IPCA (NTN-Bs) aproximaram-se dos 6,50% ao ano, refletindo um cenário fiscal mais desafiador.

Perspectivas para a semana

Esta semana será marcada pela divulgação de indicadores macroeconômicos significativos no exterior. Nos Estados Unidos, destacam-se os dados do Payroll e a ata do Fomc, enquanto na Europa, a atenção se volta para os índices de inflação ao consumidor. No Brasil, o cenário político em Brasília poderá gerar volatilidade no mercado.

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