A Dasa (DASA3) confirmou nesta sexta-feira (14), que fechou negocio com a Amil para formar uma joint venture, transferindo R$ 3 bilhões em dívidas para a nova empresa, chamada de Ímpar Serviços Hospitalares, que controlará os hospitais de ambas as marcas, exceto os do Ceará e Rio Grande do Norte.

Diante da notícia, uma pergunta que pairou sobre o mercado é se essa nova empresa, que promete ser a segunda maior em rede de hospitais do Brasil, afeta as concorrentes como Hapvida (HAPV3) e Rede D’Or (RDOR3).

Para especialistas do Itaú BBA, a nova joint venture não representar uma ameaça imediata para esses competidores, já que a estrutura de custos mais alta e o posicionamento premium dos hospitais envolvidos podem limitar os impactos competitivos iniciais.

“A aliança entre Rede D’Or e Bradesco Saúde, além da integração natural com a SulAmérica, são vistas como fatores que mitigarão quaisquer riscos decorrentes do distanciamento da Amil”, disse o BBA.

Segundo o banco, Ímpar deverá trazer maior conforto ao balanço da Dasa, transferindo uma significativa porção de sua dívida para a nova entidade.

Com cerca de 4,5 mil leitos operacionais combinados, a nova empresa se tornará o segundo maior player do setor hospitalar, embora ainda menor que a líder Rede D’Or.

A concentração de beneficiários da Amil nos hospitais da nova joint venture deve garantir um melhor volume e maior poder de negociação com planos de saúde de terceiros.

A Dasa e a Amil terão cada uma 50% de participação na Ímpar.

Nesta sexta-feira (14), as ações DASA3 operam em alta, com crescimento de 0,85% a R$ 4,74, por volta das 13:10.

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