MUNDO
Dados na China divulgados ontem à noite mostraram um crescimento de 3,9% da Produção Industrial em abril; acima das estimativas de 1,5%, mostrando que a economia chinesa já começa a dar sinais de recuperação.
Porém, o indicador de Vendas no Varejo mostrou tombo -7,5%, acima das estimativas de -7,0%. Bolsas na Ásia fecharam em direções opostos, Shanghai -0,07% e Nikkei +0,62%.
Na Europa bolsas operam em leve alta, Euro Stoxx +0,32%. O receio de um segundo onda de novos casos de Covid-19 ainda assusta, e ontem o número de mortos na Itália aumentou, chegando ao maior número diário desde o dia 7 de maio.
O presidente americano, Donald Trump, voltou a fazer críticas à China. Em entrevista à Fox News, disse estar desapontado com o fracasso da China em conter o vírus, e que a pandemia deixou uma marca no acordo comercial; ressaltando que não interesse em falar com o presidente Xi Jinping no momento.
Índice futuros nos EUA apontam abertura negativa, S&P 500 -0,64% e Dow Jones -0,65%. O petróleo opera em alta, Brent +2,25% e WTI +2,43%.
BRASIL
No Brasil, destaque de hoje para a divulgação do IBC-BR pelo BC referente ao mês de março com a mediana de projeções da Bloomberg indicando retração de 5,95% na comparação mensal.
Vale destacar que esse é o principal indicador utilizado como proxy para o PIB, e portanto, será possível melhor mensuração dos impactos do Covid-19 na economia brasileira.
Segundo estimativas do governo federal, o Brasil poderá encerrar 2020 com destruição de 3 milhões de postos de trabalho formais; mesmo com as medidas para flexibilização do contrato trabalhista e demais medidas impostas pelo governo para segurar a onda de desemprego.