O ESG ganha mais força. Com o objetivo de divulgar a interpretação das áreas técnicas sobre dispositivos da Resolução CVM 30, que dispõe sobre “o dever de verificação da adequação dos produtos, serviços e operações ao perfil do cliente”, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) publicou nesta terça-feira, 26, uma nova orientação. Além disso, tem o propósito de combater a prática de greenwashing no mercado.

A orientação da entidade pretende dar garantias ao investidor interessado em produtos de investimento sustentáveis sejam atendidos de forma adequada. Dessa forma, quem vende produtos de investimento deve incluir questões ligadas a investimentos verdes e ESG em seus formulários de perfil dos investidores, o suitability, a fim de mapear e entender o interesse dos clientes pela área de finanças sustentáveis. Neste caso, se ele é conservador, moderado ou arrojado também para questões ESG.

Outra determinação, é que a CVM indica que os mesmos agentes que distribuem os produtos de investimentos aos clientes deverão, “no limite de suas atribuições”, averiguar se os fundos e títulos que recomendam aderem de forma efetiva ao objetivo ESG declarado. Ou seja, evitando assim, as “fake news” do ESG ou seja, o greenwashing, que no popular quer dizer não levar gato por lebre.

De acordo com Daniel Maeda, Superintendente de Investidores Institucionais (SIN) da CVM, “esse esclarecimento é importante na medida em que esses produtos têm assumido cada vez maior relevância no mercado e despertado interesse crescente de investidores”.

(Fontes: CVM/Capital Reset)