A CSU anunciou sua entrada oficial no mercado de Banking as a Service (BaaS). Por meio da nova unidade de negócios Blue C Technology, a CSU irá expandir sua atuação e oferecer uma completa estrutura de produtos e serviços financeiros para empresas de diversos segmentos no país.
“Acreditamos que o Open Banking e o BaaS são tendências majoritárias e dominantes no desenvolvimento do mercado de pagamento e crédito no Brasil. Com esta visão, a CSU desenvolveu uma estrutura tecnológica robusta e de alta performance que viabilizará operações dos mais variados perfis de empresas neste segmento”, explica Marcos Leite, diretor-presidente da companhia.
CSU
O executivo ainda complementa que a CSU estima que o BaaS movimentará cerca de R$ 8 bilhões nos próximos 5 anos e a CSU alocará RS$ 150 milhões para alcançar uma participação relevante neste setor. “Ao nosso favor está o grande background do grupo em outsourcing na área de pagamentos, a robustez e a performance das soluções tecnológicas da CSU”, diz Marcos.
A Blue C inicia suas operações com o modelo white label de contas digitais para pessoas físicas e jurídicas, além de dispor de soluções em crédito, câmbio, seguros, investimentos, adquirência, como componentes de um Marketplace de serviços financeiros e de valor agregado. Este modelo é capaz de transformar rapidamente empresas de setores não financeiros em fintechs, de tal forma que elas possam aproveitar as oportunidades associadas à tendência mundial de embedded finance.
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Time
Para compor o time da nova unidade, a CSU contratou executivos-chave dos setores de TI e negócios. Eles serão liderados por Alexandre Pinto, profissional com larga experiência na área de tecnologia e serviços bancários, incluindo BaaS.
Segundo Alexandre, o país vive uma terceira onda de inovação no mercado financeiro, com iniciativas como o Pix e o Open Finance, muito propícia para a evolução do Banking as a Service. “Vimos o nascimento e ascensão das fintechs ‘puras’ e de bancos digitais para o público em geral, em um segundo momento, a caminhada de grandes varejistas rumo à oferta de soluções financeiras para os seus clientes e, agora, é chegada a hora para empresas dos demais setores”, defende.
O executivo complementa: “qualquer companhia com um volume relevante de clientes ou um bom relacionamento com seus stakeholders – a parceiros, fornecedores, distribuidores – pode se beneficiar como um provedor de serviços financeiros digitais. Setores como educação, franquias, alimentos e bebidas, concessionárias de serviços públicos e indústria em geral, por exemplo. É uma maneira de estreitar o relacionamento com seu público, entender melhor seu comportamento de compra e gastos, reduzir custos com serviços bancários e, ao mesmo tempo, multiplicar suas fontes de receita. Além de, ainda, alavancar o business central destas empresas”, afirma Alexandre.
Blue C
A Blue C já nasce como a plataforma mais bem preparada para ser o parceiro ideal das empresas interessadas em Banking as a Service. Sob a estrutura da CSU, a Blue C conta com a credibilidade, tradição e segurança de uma empresa com 30 anos de atuação e que possui mais de 28 milhões de cartões em sua base de serviços, processando transações cujo montante mensal chega a R$ 15 bilhões. Sua solução BaaS conta também com o licenciamento de plataformas tecnológicas de última geração, como o core bancário Technisys, considerado um dos mais avançados do mercado mundial e utilizado para a gestão de mais de 100 milhões de contas em 16 países.
Ricardo Leite, diretor-executivo de Relações com Investidores da CSU, destaca que a Blue C será o principal veículo e vetor de expansão da Companhia no setor de BaaS, e que, combinada com as ações de M&A no segmento, deverá resultar em uma substancial taxa de crescimento no futuro. “A CSU continuará dando foco na ampliação de seu crescimento nas diversas modalidades do crédito, pagamento e na economia digital.” conclui o executivo.
A companhia
Fundada em 1992, a CSU, companhia líder no mercado brasileiro em soluções tecnológicas de última geração para meios de pagamento, banking as a service, customer experience e fidelização e incentivo de clientes. Possui cerca de 6 mil colaboradores nos escritórios de São Paulo, Barueri, Recife e Belo Horizonte. Atuando de forma pioneira, foi a primeira empresa do seu segmento a abrir capital na B3, em 2006, passando a integrar o mais elevado nível de governança corporativa, o Novo Mercado, sob o código CARD3.