Nesta sexta-feira (10), a CSN Cimentos, que faz parte da Companhia Siderúrgica Nacional (CSNA3), divulgou a aquisição da empresa suíça LafargeHolcim. O valor da negociação foi de US$ 1,025 bilhão.
Desse modo, a transação consiste em cinco plantas integradas de produção de cimento que operam no Brasil, quatro estações de trituração e seis unidades de agregação. Assim como, 19 unidades de mistura de concreto.
Em abril, foi noticiado que a LafargeHolcim estava à procura de um comprador para atuar nas suas operações no país. Em seguida, o controlador da CSN Cimentos apresentou interesse na oferta. Posto que, a Lafarge já tinha 10% do seu negócio no segmento dentro do mercado brasileiro.
Negociação para LafargeHolcim
De acordo com a companhia suíça, a venda no Brasil faz com que a mesma recupere o endividamento e fortaleça seu balanço no país. Além disso, os recursos de investimentos enviados pela empresa de cimento serão utilizados para investir na área de soluções e produtos.
A LafargeHolcim tenciona seguir atuando na América Latina, uma vez que realizou novos investimentos na Argentina e México este ano. No início deste ano, a empresa já tinha também 1400 funcionários na filial brasileira da companhia, com operações de cimento e concreto.
Em suma, a venda do negócio é mais uma execução para a companhia se tornar líder global em soluções inovadoras e sustentáveis, segundo o CEO da empresa suíça.
“Estamos satisfeitos por termos encontrado na CSN um comprador responsável, que vai desenvolver a unidade brasileira a longo prazo”, comemora Jan Jenisch, CEO da LafargeHolcim.
Efeitos para CSN Cimentos
A propósito, esta é a segunda aquisição da companhia este ano, que tenciona a expansão do negócio. Em junho, comprou a Elizabeth Cimentos e a Elizabeth Mineração por R$ 1,08 bilhão. Logo, ampliou sua capacidade de produção em 1,3 milhão de toneladas.
Desse modo, com a nova aquisição, a CSN Cimentos amplia sua capacidade produtiva, de 10,3 milhões, para 16,3 milhões de toneladas ao ano. Através de suas unidades no Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste do país. Além de uma grande reserva de calcário de excelente qualidade e unidades de concreto e agregados.
Portanto, a compra faz parte do plano estratégico de expansão da companhia e visa mostrar a capacidade de se destacar no setor. Visto que, se encontra em fase de recuperação do consumo de cimento no país.
Este ano, a CSN Cimentos planejou uma possível oferta pública. No entanto, decidiu aguardar para seguir com a operação de estreia na Bolsa de Valores.
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