O Japão enfrentou seu terceiro dia de fortes quedas. O índice Nikkei 225 encerrou esta segunda-feira (5) com uma retração de 12,40%, aos 31.458,42 pontos.

O índice Topix, que chegou a registrar um circuit breaker, quando negociações são suspensas, recuou 12,2%, aos 2.227,15 pontos.

As ações de Mitsubishi UFJ Financial Group (8306), maior banco japonês, caíram 17,84%.

Investidores temem um contínuo aumento das taxas de juros pelo Banco do Japão (BoJ) e a Bloomberg aponta que as perdas representam os piores resultados desde o tsunami de 2011 e o desastre nuclear de Fukushima.

De acordo com a agência, todos os trinta e três setores industriais foram impactados desde que a autoridade monetária elevou as taxas de juros em 31 de julho.

Nos EUA, existem temores de uma recessão e a culpa, de acordo com analistas, seria do Federal Reserve (Fed). Além disso, a incerteza das eleições presidenciais em nada contribui para melhorar a situação, enquanto o Payroll diagnostica o baixo crescimento de vagas de trabalho em julho.

No Oriente Médio, escalou o conflito entre Israel e aliados do Irã no Líbano. A Embaixada do Brasil, em Beirute, orientou os brasileiros que vivem no Líbano ou estão de passagem que considerem deixar o país por meios próprios, até o retorno da normalidade, informou a Rádio Nacional.

A incerteza em torno das eleições nos EUA, as flutuações nas taxas de juros e a potencial instabilidade no Oriente Médio causam a volatilidade ainda no mercado global de criptomoedas.

O Bitcoin (BTC) já se desvalorizou a ponto de chegar a cotação de US$ 52 mil.

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