Um estudo recente realizado pelo grupo Allianz revelou que os crimes cibernéticos continuam sendo a maior preocupação entre 40% das empresas, marcando o quarto ano consecutivo que essa questão aparece como prioridade para os gestores. Este aumento na percepção dos perigos cibernéticos deve-se em grande parte ao avanço acelerado da tecnologia, especialmente no que diz respeito à inteligência artificial. A pesquisa, Allianz Risk Barometer, entrevistou 3.778 gestores de risco em 106 países, incluindo o Brasil, onde a preocupação com ataques digitais se destaca conforme noticiado no InfoMoney.

Segundo o estudo, os **crimes cibernéticos** se tornaram a principal preocupação para 38% das empresas globalmente. No cenário brasileiro, essa cifra é especialmente alarmante, refletindo um crescimento na vulnerabilidade de diversas indústrias, como as de **tecnologia**, **telecomunicações** e **finanças**. Companhias que operam em um ambiente digital são particularmente suscetíveis, o que pode impactar severamente seus resultados financeiros e a confiança do investidor, ressalta a fonte.

Em segundo lugar, com 31% das menções, aparece a **interrupção de negócios** relacionada a eventos que podem afetar as cadeias de suprimentos e o comércio global. Essa preocupação tem raízes em eventos recentes que abalaram a economia global, como a pandemia e tensões geopolíticas. Investidores devem estar atentos a como esses fatores podem influenciar o desempenho de ações de empresas que dependem de infraestrutura logística e fornecimento eficiente (InfoMoney).

O risco de **catástrofes naturais** ocupa a terceira posição, com 31% das respostas, um aumento em relação a 26% em estudos anteriores. Eventos como inundações e incêndios podem causar interrupções significativas nas operações de negócios, afetando o **crescimento econômico** e a previsão de lucros para empresas em setores vulneráveis. A interconexão entre mudanças climáticas e desastres naturais também indica uma necessidade urgente de planejamento estratégico, de acordo com os especialistas da Allianz.

Além desses, a **insegurança jurídica e legislativa** emergiu como uma preocupação crescente para 25% dos gestores, especialmente em um contexto de mudanças políticas como as eleições nos Estados Unidos. Isso é relevante para investidores que desejam compreender como um ambiente regulatório instável pode influenciar suas decisões e a estabilidade de setores chave.

Os resultados do Allianz Risk Barometer demonstram que os riscos percebidos pelas empresas não são apenas uma questão interna, mas têm ramificações diretas no **mercado de ações**. As empresas que não conseguem implementar medidas adequadas de mitigação de riscos podem ver suas ações despencarem, devido à perda de confiança do investidor. Portanto, manter-se informado sobre essas questões pode ser crucial para proteger e potencialmente aumentar o valor dos investimentos.

À medida que as preocupações sobre **riscos cibernéticos e interrupções de negócios** aumentam, as seguradoras estão sendo desafiadas a desenvolver produtos que atendam às novas necessidades de proteção das empresas. Isso implica que os investidores devem observar atentamente as inovações do setor de seguros e como elas podem impactar empresas em que estão interessados, como a Allianz, que poderia se tornar uma opção atrativa. Assim, a continuidade da conscientização e a adaptação às mudanças no cenário de riscos são fundamentais para o sucesso nos investimentos.

Para mais detalhes sobre como esses riscos estão moldando o cenário empresarial global, você pode consultar a pesquisa completa e obter mais insights sobre **investimentos** em um ambiente cada vez mais volátil.

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