A companhia registrou seu melhor resultado trimestral, destacando:
• Crescimento de 11,2% na receita líquida sobre o 4T18, somando R$ 328,52 milhões. No acumulado do ano, a receita líquida somou R$ 1,353 bilhão, um aumento de 12,4%. Aumento também na margem bruta trimestral de 26,1% para 27,2%;
• O EBITDA avançou 62,9% para R$ 85,5 milhões, e em 12 meses o Ebitda somou R$ 334,6 milhões, alta de 39,6% sobre o ano anterior;
• Importante a redução nas despesas de SG&A representando 13,9% da receita liquida ante 6,5% no 4T18;
• Crescimento anual (CAGR) de 14% no volume de exames de 2015 a 2019 e de 7,6% no ticket médio no mesmo período, mostrando consistência no desempenho da empresa;
• Aumento de 3,0% no número de clientes geradores de receita de 6.022 mil em 2018 para 6.204 mil em 2019;
• A empresa encerrou o ano com uma dívida liquida de R$ 250 milhões (+15,2%) sobre o 4T18, equivalente a 0,9x o EBITDA de 12 meses. 55,1% são debêntures. Atualmente, 96,4% da dívida bruta total encontra-se indexada à taxa CDI ou Selic, o que vem permitindo que a Companhia reduza o custo financeiro a medida em que a taxa básica de juros da economia (SELIC) vem sendo reduzida pelo Comitê de Política Monetária (COPOM). Não existem dívidas em moeda estrangeira. Uma posição financeira bastante confortável.
Juros sobre o capital próprio
O conselho de administração da companhia aprovou o pagamento de Juros sobre Capital Próprio (JCP) referente ao 1T20 no valor de R$ 0,0713 por ação, equivalente a R$ 9,293 milhões. O valor será pago com base na posição acionária da próxima sexta-feira (27); e a partir do dia 30, as ações passam a ser negociadas ex-juros. O crédito aos acionistas será realizado no dia 15 de abril. O JCP é pouco representativo.
A ação PARD3 encerrou ontem cotada a R$ 14,91 com queda de 45,2% no ano.