Mais do que o produto utilizado, as gestoras têm apostado no mercado de infraestrutura como um todo, comentou José Guilherme Souza, sócio e head da área de Infraestrutura da Vinci Partners ao Capital Aberto. A casa possui tanto FIP-IE (Fundos de Participação em Infraestrutura), voltado aos investidores qualificados, quanto outros Fundos de Crédito para infraestrutura.
Embora os spreads sejam uma questão a ser analisada, as expectativas ainda são de crescimento dos FI-Infra, mesmo em menor escala, o movimento deve continuar, mas em uma velocidade um pouco menor, visto que o movimento teve influência das mudanças na taxação de fundos e pelas resoluções do CMN.
“Não é exatamente o veículo de investimento que nos atrai ou que tem importância para a gestora. O que vale para a gente é essa classe de ativos que é a infraestrutura, extremamente relevante para o país”, afirma Souza. “É uma classe de ativos que, pelo seu próprio perfil de risco, se enquadra num ambiente entre a renda fixa e a renda variável. Atuamos nela há quase 20 anos, então nos sentimos bastante preparados para continuar fazendo investimentos nela, independente se é no crédito ou se é no equity, se o veículo é um FI-Infra ou se é um FIP-IE.”
Para a Kinea, o país está no caminho certo. Com os avanços da regulamentação e a criação das debêntures de infraestrutura, o cenário é de melhorias. As perspectivas são positivas pelo lado da demanda por capital, ou seja, para aqueles projetos e ativos de infraestrutura, a demanda deve continuar grande, visto que o país tem gargalos históricos na infraestrutura, em todos os setores.
O que esperar do mercado de infraestrutura, segundo a XP Investimentos
Segundo os analistas da XP Investimentos, o retorno dos fundos de debêntures incentivadas oscilou negativamente em abril, e fez com que muitos investidores se questionassem sobre o investimento nesses fundos. “O movimento aconteceu especialmente nos fundos do tipo não hedgeados, mas muitos investidores estão com dúvidas se o momento de investir nesses fundos que investem em ativos incentivados já passou ou não.”
No entanto, em tempos de volatilidade do mercado, uma das únicas classes das estruturas de fundos tradicionais que seguem se destacando é a de crédito. “Mês após mês, a geração de alpha em relação ao CDI tem chamado atenção dos investidores, resultando em fluxo, que combinado com um primário robusto e mudanças regulatórias têm aquecido ainda mais esse mercado”, comentam os analistas.
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