O dólar à vista ultrapassou, nesta quinta-feira (28), a marca histórica de R$ 6,00 pela primeira vez desde a introdução do Plano Real no Brasil em 1994.

Às 11:23, a moeda norte-americana registrava uma alta de 1,51%, cotada a R$ 6,001 na venda.

Esse movimento ocorre após o fechamento da véspera, quando o dólar havia atingido o maior patamar de sua história, em R$ 5,914.

Mal estar do mercado financeiro em relação ao tímido pacote de corte de gastos

A disparada da moeda norte- americana reflete a reação negativa do mercado diante do anúncio de um pacote fiscal de contenção de gastos pelo governo federal, que foi acompanhado de uma inesperada reforma do Imposto de Renda (IR).

A proposta de isenção do IR para rendimentos de até R$ 5 mil mensais gerou apreensão no mercado financeiro, e analistas apontaram o risco de um aumento nas dívidas públicas e uma distorção no equilíbrio fiscal do governo federal.

Impacto das isenções de Imposto de Renda nas contas públicas

A isenção de IR para quem recebe até R$ 5 mil mensais gerou uma série de discussões entre economistas e especialistas fiscais, que temem que a medida possa aumentar o rombo nas contas públicas.

Esse ajuste tributário foi visto como uma tentativa de redistribuição de renda, mas gera dúvidas sobre a sustentabilidade do equilíbrio fiscal do governo, já que a medida pode reduzir a arrecadação do Estado em um cenário de elevados déficits fiscais.

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