O BTG Pactual se reuniu com executivos da Cosan (CSAN3), incluindo o CEO Nelson Gomes e o CFO Rodrigo Araujo, e analisou a trajetória da companhia, que tem passado por ciclos de alta alavancagem seguidos por fases de maturação e redução de dívida ao longo dos últimos 16 anos.

Segundo o banco, Gomes e Araujo destacaram, na ocasião, que a empresa está atualmente em uma fase de deleveraging. Isto é, ajustando suas estratégias em um cenário macroeconômico desafiador, marcado por incertezas políticas e aumento das taxas de juros.

“A Cosan tem adotado uma abordagem pragmática para a alocação de capital e focado na excelência operacional, resultando na redução de investimentos não essenciais”, comenta o BTG.

Recentemente, a empresa vendeu ativos não estratégicos por suas subsidiárias Raízen, Rumo e Compass.

“A liquidez robusta da companhia e o próximo vencimento significativo de dívida em 2027 oferecem tempo para ajustar o portfólio e explorar novas oportunidades”, destaca o banco.

Apesar das dificuldades econômicas, as subsidiárias da CSAN3 devem apresentar resultados recordes este ano, aposta o BTG.

Para o banco, isso deve aumentar o fluxo de dividendos e melhorar a cobertura de juros.

Dessa forma, o BTG Pactual mantém a recomendação de COMPRA para as ações da Cosan. O Banco destaca que a gestão pragmática da empresa e as avaliações atuais oferecem um potencial significativo para criação de valor para os acionistas.

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