Grandes empresas como Itaú, Ambev e Magalu divulgam seus balanços nos próximos dias
No decorrer da última semana, o Ibovespa apresentou movimentos voláteis, influenciado por incertezas quanto à política monetária dos Estados Unidos. Contudo, as declarações do Federal Reserve (FED), sinalizando que não prevê novos aumentos de juros no país, juntamente com a melhoria na perspectiva de rating do Brasil pela agência Moody’s, contribuíram para estabilizar o índice acionário brasileiro em território positivo.
Paralelamente, em Wall Street, o mercado de ações norte-americano experimentou um respiro. A combinação de uma postura mais amena do FED em relação aos treasuries e a divulgação de balanços corporativos favoráveis impulsionou as bolsas de valores dos EUA a alcançarem novos patamares de ganhos.
No último comunicado do Federal Reserve dos Estados Unidos, a taxa de juros foi mantida estável, variando entre 5,25% e 5,50%. A decisão reflete as contínuas preocupações com a inflação, embora sinalize um possível alívio na perspectiva de novas elevações de juros, conforme indicado pelo presidente do FED, Jerome Powell.
O relatório de emprego (Payroll) de abril revelou a criação de 175 mil novas vagas de trabalho nos EUA, um número significativamente inferior às 238 mil vagas esperadas pelo mercado. Além disso, o aumento salarial por hora também não atingiu as expectativas, crescendo apenas 0,2% em abril, comparado à projeção de 0,3%. Essa desaceleração reduziu o crescimento salarial anual para 3,9%, abaixo da expectativa de 4,0% prevista por analistas.
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Na mais recente atualização econômica, a Europa apresentou um crescimento promissor no primeiro trimestre de 2024, com o Produto Interno Bruto (PIB) registrando um aumento de 0,4% em base anual, superando as expectativas de analistas que previam uma expansão de 0,2%. Em um indicativo positivo para a economia, o núcleo da inflação também apresentou crescimento, alcançando 2,7% em abril em comparação ao ano anterior, ligeiramente acima das previsões de 2,6%.
Enquanto isso, no cenário asiático, a China enfrentou uma leve desaceleração em sua atividade manufatureira. O Índice de atividade manufatureira, um importante termômetro para o setor industrial do país, marcou 50,4 em abril, apresentando uma queda em relação aos 50,8 registrados em março.
Cenário Local
Em um movimento que chamou a atenção dos analistas, a taxa de desemprego no Brasil registrou um aumento no mês de março, alcançando 7,9%. Este índice representa um crescimento em relação ao mês anterior, que havia fechado com 7,6%. Apesar desse cenário, o mercado de trabalho apresentou sinais de fortalecimento, conforme indicado pelos resultados do Caged. No mês em questão, foram geradas mais de 244 mil vagas formais, superando as expectativas que giravam em torno de 180 mil postos de trabalho.
Em outra frente, a produção industrial brasileira sinalizou uma recuperação, registrando um aumento de 0,9% em março. No entanto, quando observamos a comparação anual, há um recuo de 2,9%, impactado principalmente pela retração nos setores de bens de capital e bens duráveis. Este panorama reflete os desafios e as oportunidades que se apresentam no horizonte econômico do país.
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Juros
Na última semana, marcada por intensa volatilidade nos mercados, observou-se um recuo na curva de juros após declarações do Federal Reserve (FED) sinalizarem um possível alívio nas expectativas de novos aumentos de taxas de juros nos Estados Unidos.
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Câmbio e Commodities
Na última semana, o Real experimentou uma valorização frente ao dólar, influenciado por declarações otimistas da agência de classificação de risco Moody’s e comentários do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, que sinalizou a possibilidade de não aumentar as taxas de juros. Este cenário contribuiu para um ambiente de maior confiança entre os investidores, refletindo positivamente na performance da moeda brasileira no mercado cambial.
O preço do barril de petróleo apresentou uma queda nesta semana, influenciado por dúvidas acerca de possíveis reduções na sua produção. O mercado de minério de ferro registrou um período de recuperação.
Renda Fixa
Nesta semana, o cenário das taxas de renda fixa foi marcado por oscilações, em meio a um mercado caracterizado por sua volatilidade. As Notas do Tesouro Nacional série B (NTNBs) mantiveram-se em patamares elevados, registrando rendimentos acima de IPCA+6%.
Perspectivas para a semana
A agenda econômica da semana destaca-se pelas cruciais decisões de política monetária ao redor do globo. No Brasil, os olhares se voltam para o Comitê de Política Monetária (Copom) e para a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
No Brasil, a temporada de balanços será movimentada no decorrer da semana com empresas como Pague Menos, Vivara, Embraer, Engie, Itaú, Carrefour, Raia Drogasil, Tim, Banco do Brasil, Arezzo, Ambev, Magalu e Gol divulgando seus resultados.
Na Europa, as atenções estão divididas entre as decisões sobre taxas de juros tanto pelo Banco Central Europeu quanto pelo Banco Central da Inglaterra. A semana também será marcada pela continuação da temporada de divulgação de resultados financeiros das corporações internacionais.
Nos Estados Unidos, a agenda é complementada por uma série de pronunciamentos de membros do Federal Reserve (FED), adicionando uma camada extra de expectativa aos mercados financeiros globais.
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