A Copel Energia registrou um lucro líquido de R$ 1,6 bilhão no 2T20 impactado pelo crédito PIS/Cofins de R$ 5,6 bilhões e reflexo de R$ 1,2 bilhões no lucro líquido do trimestre. Desconsiderando os efeitos não-recorrentes que impactaram o resultado, especialmente a decisão judicial que excluiu o ICMS da base de cálculo do PIS e Cofins; o lucro líquido ajustado do 2T20 seria de R$ 515 milhões, com crescimento de 20% em relação ao montante registrado no 2T19.

No acumulado do primeiro semestre de 2020, o lucro líquido cresceu 147% em relação ao mesmo período de 2019, para R$ 2,1 bilhões. Desconsiderando os efeitos não recorrentes, o lucro líquido ajustado do 1S20 aumentou 19%, para R$ 1,1 bilhão.

Este ano as CPLE6 registram queda de 13,9% para uma cotação de R$ 59,46/ação, correspondente a um valor de mercado de R$ 16,3 bilhões. O preço justo de R$ 65,00/ação traz um potencial de alta de 9,3%.

Destaques financeiros

A Receita Líquida da Copel Energia somou R$ 4,7 bilhões no 2T20, com crescimento de 27% ante igual trimestre do ano anterior; acumulando no 1S20 o montante de R$ 8,8 bilhões (+16%).

Dado o comportamento dos custos e despesas operacionais, com crescimento abaixo da receita, em ambas as bases de comparação; o Resultado Operacional somou R$ 2,4 bilhões no 2T20 (+333% versus o 2T19) e de R$ 3,2 bilhões no 1S20 (+140%).

O EBITDA alcançou R$ 1,8 bilhão no 2T20, sendo de R$ 978 milhões em base ajustada, em linha com igual trimestre do ano anterior.

O mercado a fio da companhia registrou 7.088 GWh no 2T20 e queda de 5,9% acumulando 14.925 GWh no 1S20 e queda de 2,6% ante o 1S19.

Ao final de junho de 2020 a dívida líquida da companhia era de R$ 7,4 bilhões (1,5x o EBITDA), abaixo de R$ 9,0 bilhões do 2T19 (2,6x o EBITDA). A geração de caixa operacional somou R$ 1,2 bilhão no 2T20.

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