A companhia assinou em 27 de dezembro, o Contrato de Compra e Venda de Ações com a Cúbico Brasil S.A. para a aquisição pela AES Brasil da totalidade das ações representativas do capital social das sociedades de propósito específico (“SPEs”) que compõem o Complexo Eólico MS e o Complexo Eólico Santos.
• O valor total da aquisição (enterprise value) é de até R$ 806 milhões, sendo: (i) R$ 529 milhões de equity; e (ii) assunção da dívida líquida do Projeto de R$ 277 milhões (data base dezembro de 2019);
• Localizado em uma das regiões mais privilegiadas em termos de recurso eólico do País, nos estados do Rio Grande do Norte e Ceará; costa da região Nordeste, os dois complexos encontram-se em operação desde 2013;
• Possuem 158,5 MW de capacidade instalada, 100% contratado no mercado regulado e comercializado por leilões de reserva e de energia nova por 20 anos;
• Este Projeto está alinhado à estratégia de crescimento e diversificação e a potencial criação de um cluster eólico na região do Nordeste do país. Com a conclusão da Operação a AES Brasil passará a contar com uma capacidade instalada de 4,0 GW do seu portfólio 100% renovável.
Ao preço de R$ 16,08 (valor de mercado de R$ 6,4 bilhões) as Units da companhia (TIET11) registram alta de 7,3% este ano. O Preço Justo de R$ 17,00/Unit aponta para um potencial de alta de 5,7%.
Os recursos serão utilizados para financiar projetos e bens em áreas que contribuem com a transição para uma economia menos intensiva em carbono, como energia renovável, eficiência energética e operacional, transporte limpo e edificações sustentáveis (green building).
GUIDE INVESTIMENTOS: AES TIETE E (TIET11) adquire parque eólico por R$ 806 milhões
Ontem, a companhia de energia elétrica AES Brasil (antiga AES Tietê), anunciou a compra de mais um complexo eólico no Nordeste; na divisa entre Rio Grande do Norte e Ceará.
A empresa fechou a aquisição dos parques MS e Santos, por um total de R$ 806 milhões, do qual R$ 529 milhões foram em dinheiro e R$ 277 milhões em dívidas. Estes possuem potencia instalada de 158,5 MW e pertenciam ao grupo Cúbico.
Com o negócio, o investimento da AES em aquisições soma R$ 1,456 bilhão em 2020. A aquisição representa mais um movimento importante em um ano repleto de decisões estratégicas.
Impacto: Positivo. 2020 foi um ano cheio de novas aquisições por parte da AES Brasil. Vale lembrar que o período começou com a falha na junção de negócios entre a empresa e a Eneva, mas depois, a AES Brasil conseguiu surpreender o mercado com suas decisões estratégicas.